Fábula criando meu mundo e meu conhecimento

 Era uma vez a comunicação, que se chamava AÇÃO, ela tinha o desejo de fazer o outro a ter mais conhecimento, mas as vezes, ela falava, escrevia, desenhava e até fazia gestos, mas o outro que havia acabado de conhecê-la, nada de entender a sua proposta de comunicar-se.

Saiu pelo mundo tentando entender o porque não era entendida, como queria. Viajou pelo mundo, conheceu povos, culturas, visitou tudo que podia, mas mesmo assim a sua comunicação era falha e o outro continuava a não entender direito o seu pensamento e a sua comunicação. Isto a fazia pensar e lhe deixava melancólica.

Certo dia, nas suas andanças encontrou um senhor que também tinha o mesmo problema, mas em vezes, de sair pelo mundo, passou a observar as pessoas, porque algumas tinham conhecimentos e outras nem tanto. O porquê algumas viviam na mesma cidade e bairro, eram diferentes no modo de entender a construção do pensamento e da comunicação. Essa observação gerou uma teoria de construção do pensamento e comunicação.

Ação conversando com o jovem senhor, que vamos chamá-lo de Neuro, (um cientista que estuda a capacidade do outro de processar as informações do mundo real), então, pergunta se existe uma maneira de entender isto, como fazer para que ela não se decepcionasse com os resultados?

Neuro fala que há um principio dentro do conhecimento, do saber, da fixação desde conhecimento, que toda a informação, segue o mesmo processo, sempre haverá o primeiro contato, com o tempo isto se torna mais fácil de assimiliar porque há algo que já foi aprendido anteriormente, até que isto se torne algo automático e com o tempo,  a pessoa nem se toca que isto, se tornou algo natural em sua vida.

Ação indalga ao Neuro, o porque disso, já que todos nascem com uma mente capaz de raciocinar?

Neuro, olha para Ação, e diz: O porque você está aqui agora?

Ação responde: Quero entender porque todos tem uma mente, mas nem todos pensam iguais. Como isto acontece dentro do seu cerébro?

Neuro responde: vou lhe contar uma estória, uma fábula, para entender, as diferenças nas formas de pensar,  de como é a nossa capacidade de formar conhecimento e retê-lo na nossa mente. Quero, que entenda, que um processo natural e biologico, todos passam por isto, porém nem sempre irão ser guardada como informação, nosso cerebro têm prioridades e irá escolher aquilo que achar mellhor para aquele momento. O que é bom para nós, não é a prioridade do outro.

Mas vou iniciar do básico, você me disse que rodou o mundo para entender este processo da capacidade de formação do conhecimento, porém sem nenhuma resposta, até então. Entenda, que o processo do conhecimento se começa quando há o interesse em aprender, então saimos a busca disso, as vezes damos a volta no mundo para achar, outras vezes encontramos com mais facilidade e todo processo se inicia. 

A Comunicação, mais conhecida como Ação, presta a atenção no que está sendo dito, e o Senhor Neuro, começa a falar a Ação, que ela irá ter que fazer o caminho de volta para casa, por dentro de uma imensa floresta, que jamais nenhum homem esteve por lá, ela terá que entrar lá dentro e desbravando até a sua casa e chegando lá terá que retornar,  trazendo alguém que tenha o mesmo interesse em aprender, o conhecimento.

Ação foi pelo novo caminho, enfrentou grandes problemas, pois não conhecia e nem sabia de nada, era a primeira vez que entrava na floresta, aquilo tudo era novo, mas precisava fazer isto para leva para sua terra a comunicação e ainda retornar pela mesma floresta acompanhado do conhecimento. 

Feito isto, começa nova jornada, com a Comunicação e o Conhecimento. Elas começam, a entrar pela floresta por várias vezes, até que aquela pequena trilha, começa a aumentar o tamanho, já que haviam muitos passantes por aquela floresta. A trilha de ontem, já era uma estrada de terra, pois nas idas e vindas da comunicação e do conhecimento, foram se juntandos as elas,  a persistência, a determinação, a coragem, a obstinação, a certeza, a positividade, o autodominio, a autoestima e a sabedoria. Bom, aquela trilha pequena que AÇÃO abriu agora já uma estrada, porque tinha movimento, a busca, a procura, o vai-e-vem, a rotina, o dia-a-dia e prazer de fazer aquilo, sendo assim, tudo ia crescendo a sua volta, por tudo isto estava a aumentar a cada repetição.

Ação não se cansava disso, sempre tornava a estrada maior e mais bela... chegou um dia que estava asfaltada, isto trazia orgulho pelo seus esforços. Mas o que mais tem orgulho mesmo, e até vaidade, foi quando a iluminação chegou, ela teve a certeza que estava pronta para ensinar o outro a construir seu próprio caminho.

O Senhor Neuro continuo: Ação, entendeu como o conhecimento é formado na mente humana? 

Ação, respondeu que sim, que apesar de toda a volta ao mundo, eu preciso focar mais no caminho que vou percorrer e me dedicar a isto, mesmo que não saiba nada, se eu me esforçar terei o conhecimento, se não me esforçasse nas idas-e-vindas na mesma estrada, não teria tal conhecimento. É preciso persistência e coragem no caminho, se em vez disso, não tivesse retornado várias vezes, com certa rotina, certeza e determinação, não saberia o que hoje sei, e o meu caminho, seria apenas uma trilha perdida na minha mente, que um dia cairia no esquecimento.

Neuro ainda diz:

- Percebe como sua mente é quem constrói o seu conhecimento? 

- Como o seu conhecimento é só seu, você pode transferi-lo, porém a sua sabedoria sempre será tua e de mais ninguém?  

- Que a sua mente é uma floresta fechada, que o conhecimento e a sua comunicação, estimula a criação de novos caminhos neurais? 

- Que estes caminhos neurais quando estão em movimentação intensa, eles crescem e tem estimulos eletromagneticos  mais intensos e muitos mais rapidos?

- Que sua sabedoria advém de como irá fazer desta estrada iluminada, seu propósito de vida?

- Que o seu conhecimento ajuda o outro a construir seu caminho, porém é dele a responsabilidade da construção do teu saber e do seu propósito de vida?

- Lembrando, que isto é inerente ao ser humano, mas em cada individuo e sociedade se aprende de uma maneira especifica, as vezes, não é da mesma forma que a nossa. Sendo assim, assim as limitações ou a transcendencia, é um caminho percorrido, um dentro da sua limitação e a outra buscando novos horizontes?

Texto de Cláudia Cristinne Fanaia de Almeida Dorst, mas conhecida como Cláudia Fanaia, que tem apaixão em aprender e ensinar.