Estou fazendo um curso de Master Coaching em Inteligência Emocional, que trabalha a sua forma de pensar, de construir novos conceitos e ideias e aceitar o porque há coisa que não podemos mudar.
Ontem dia 27.08.2021, trabalhamos algumas crenças de pai e mãe, tínhamos que encontrá-las e depois fazer atividade em cima das crenças. Quanto as crenças da minhas mãe Glória Lyzia, eu resisti a mudança, as do meu pai Paulo de Almeida*, bom eu criei a oportunidade de mudá-la.
Desde criança, meu pai não me deixa vender nada, vendia escondido, mas ele descobriu e me disse, isto não é coisa de mulher, você tem que estudar muito e ter conhecimento. Bom, a partir desde momento, eu apenas ESTUDEI.
Porque durante o final desta etapa cheguei a esta frase: GENTE PRECISANDO DE GENTE. Sendo assim, os insights tinham que ser anotados e para que pudesse entender todo o processo, passamos mais de uma hora fazendo uma atividade de forma maçante e automática, sem parar.
Como havia entrado na crença do meu pai, que mulher não é vendedora ou empreendedora, que mulher estuda e tem um emprego estável. Mas iria rebelar contra o meu pai, mais o insights foram outros, GENTE PRECISANDO DE GENTE. Neste dia, também havia olhado um poster de um empresário dizendo, que ele trabalhava 16h, para ser dono da sua vida, enquanto, outro trabalhava 8h, para ter facilidade.
Sendo assim, respondi: GOSTO DA FACILIDADE... Gosto de horários, gosto de estudar, gosto de ter férias programadas e ainda ter mais tempo. PARABÉNS PELA SUA OUSADIA, espero que você empregue muitas pessoas, pois a sua dedicação de 16h, não é algo para muitos, gostamos de facilidade, não temos esse perfil de ser empresário... Lembrei do meu pai, Paulo de Almeida, ele foi empresário, mas terminou como empregado. Comecei a entende-lo, não julgá-lo, sua experiência não foi muito boa.
O QUE APRENDI COM OS INSIGHTS DO CURSO:
- Aprendi que o outro precisa de mim, que não há empresário e empresa sem empregados. Não há chefe ou padrão, sem funcionários, QUE EMPRESA PRECISAM DE GENTE. Não há empresa, sem GENTE.
- Aprendi, se não houver GENTE dentro das empresas, não haverá empresas. Tudo é uma TROCA. EU VENDO o meu tempo, o meu conhecimento, a minha dedicação, o meu engajamento e o meu trabalho, enquanto, do outro lado, eles me valorizam e me estimulam a ir além do que sei, trazendo resultados melhores e maiores as empresas. Eu estou vendendo o que sei, o meu conhecimento e eles me pagam para isto, todos os meses e todos os anos.
- Aprendi, que apesar de meu pai não ter me entendido, mas eu o entendi... ainda estou vendendo. Gosto ambiente coorporativo e da rotina (a dinâmica me fez recordar quando trabalhava no TJMT). Mas gosto de ter tempo para estudar e fazer o que quero, por isto me dediquei a trabalhar e estudar. Mas agora, estou mudando de lado, quem sabe, eu seja uma empreendora, possa ajudar pessoa a encontrar propósito em estar vivo e viver disso, sendo ou não empresário (a). INICIO DE TUDO... MULHER EMPREENDORA, MAS EMPREENDORISMO NA PRÁTICA.
Mas de qualquer lado, terá sempre GENTE.
GENTE PRECISANDO DE GENTE.
Paulo de Almeida - eu perguntava para ele porque tinha só nome de pai, ele dizia que era tradição de família, isto vem de geração a geração, só se colocava o nome paterno. Que foi na geração dele, que começou a quebrar a tradição, colocando o nome de mãe. Fui investigar o motivo, descobri que eram portugueses de origem árabes, que o sobrenome ALMEIDA, vem da 5 Suria do Alcorão, Al' Maida, isto explica porque vem de geração a geração.
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