segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

COMUNICADO

Comunicado:



 Tem alguém se passando por mim, ela não tem conhecimento para falar o que escrevi, pois são 44 anos de conhecimentos, pois minha família sempre me ensinou.

Além dos conhecimentos adquiridos nos bancos de escolas, e ainda, estudos pelo prazer e interesse pessoal. Sendo assim, para saber do que estou falando, terá que passar mais de 10 horas estudando, por mais de anos, fora disso vai
falar asneira.

Posso até falar asneira, pois há hora e momento que não tem como falar assuntos que me interessa, pois as pessoas que estão do meu lado, irão me colocar o ROTULO - de louca, já que não tem conhecimento técnico para falar sobre o assunto.

Portanto, sou como todo mundo, porém há coisa que são poucas pessoas conhecem e sabem... mas isto é meu prazer.

SEMPRE SENTI PRAZER EM ESTUDAR ... E VOU CONTINUAR A ESTUDAR.



Só parei de estudar quando as crianças nasceram e estavam muito pequenas, pois foi uma opção de vida: cuidar dos meus filhos e trabalhar ... os estudos ficaram para depois.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Uma homenagem a minha tia AMALIA FANAIA, por Paulo Zaviasky



Adeus Amália Fanaia








O título inicial deste comentário seria “As manhãs de nossos domingos” que, infelizmente, tive que trocar e adaptar tão de repente.

Corria o ano de 1953. Fiz concurso público para locutor da fantástica Rádio A Voz d´Oeste. Tinha 13 anos. No ano seguinte recebo a notícia de que eu junto ao Eugênio de Carvalho e Albiere Fortes tínhamos logrado os primeiros lugares.

Um sonho de guri realizado. Lá, além do gostoso emprego, estaria bem perto de meus maiores ídolos do extraordinário Rádio de ontem.

Augusto Mário Vieira, rádio-jornalista do famoso, debatido, polêmico Rádio-Jornal “Bandeirantes No Ar”, de todas as manhãs, às nove horas, junto com Ana Maria do Couto, “May”, também saudosa e corajosa, uma das primeiras locutoras daquela época, ao lado, nos microfones sagrados da pioneira-eterna, da mãe de nosso herói cuiabano, prefeito Roberto França, a também excelente locutora Maria Ignêz França Auad, nossa tão querida Promotora de Justiça, também pioneira, aposentada...

Tudo já aqui bem pertinho, mais recente, na esquina de nosso tempo...

Um fora de série como Alves de Oliveira e seus noticiários e a famosa “Crônica das Doze e Cinco; o vozeirão do Adelino Praeiro que mesmo, agora, após seus quarenta anos de idade, proporcionou aquela agradável surpresa no dia do lançamento do “DATA-DIÁRIO” ao me fazer estufar o peito de orgulho de nossa geração ao mostrar ao público irrequieto o poder de sua voz, poder do passado/presente, mostrando o que é pulmão bem cuidado e treinado que transbordou o presente com o passado de seriedade e técnica e que fez muitos até ficarem quietos ou com vergonha...

Um José Rabello Leite e seu programa “Caleidoscópio Feminino”... Mas, o que Alves, Adelino e Rabello mais conquistaram foram as manhãs de nossos domingos com o maravilhoso programa que ousei e honrei participar quantas vezes, o “Domingo Festivo Na Cidade Verde”. Sabem lá o que é um garoto de 14 anos ao lado de seus heróis, como da “Turma do Morro”, de um Juarez Silva, A Voz de Ouro ABC-Nacional, de uma orquestra de dar inveja, a do Maestro Cadorna Augelli, da cantora de quilate, que nunca mais ouvi falar nela, Jacy Amorim (como gostaria de alguma notícia sobre ela), semelhante à “sapoti” Ângela Maria e a belíssima Amália Fanaia, entre tantos outros heróis desse passado recente?

Amália Fanaia tão linda quanto excelente cantora!

Chamou-me de colega um dia, ao vivo e à cores. Aquele ano de 1954 nunca me saiu da cabeça.

Passou o tempo. Passei a usar calças compridas. Muita coisa mudou. Porém, as imagens do passado são sempre reais. Há u’a mágica que ninguém explica - a metáfora do tempo é a realidade!

Amália Fanaia era orgulho de seu pai, “seo” Ninô, meu colega no Banco do Brasil. Sua mãe, Lysia Fanaia, até hoje sente saudades do “Ninô” que partiu...

Sua foto de cantora de sucesso pela voz e pela beleza conquistou momentos de glória inesquecíveis. Uma geração inteira me pediu que conquistasse um autógrafo dela. Rádio era Rádio. Época de Ouro. E Amália sempre fora Amália Fanaia. Sua mãe, Lysia, continua mixtense rôxa(mixtense com “X” e rôxa com circunflexo e “X” também).

Com apenas 62 anos, anteontem, entrou sorrindo no hospital, ao lado de irmãs, filhos, netos e bisnetos – sua mãe, Lysia, ficou em casa rezando apenas - para colocar um simples marca-passo coronário a fim de melhorar sua perfomance na arrumação de sua casa cuiabana/moderna, sem canseira. Foi velada numa funerária local e seu enterro fora anteontem mesmo, nesta sexta-feira.

Como não dá para continuar e nem reler, deixo as vírgulas e os erros ortográficos para que a nova geração dos professores de Deus apenas saibam o quanto dói encerrar um espetáculo, puxando as pesadas cortinas de veludo vermelho de um teatro pomposo, lindo, magistral cujo exemplo de vida familiar e artístico moldou a vida de tantos fãs de nossa infância...

“-Senhoras e senhores, com vocês, aplaudida em pé, a linda presença da Miss Amália Fanaia e sua voz, interpretando, neste magnifíco Anfiteatro do Colégio Estadual de Mato Grosso, a música “Cuiabá de meus amores” (gravação original em meu poder com as vozes de Rabello Leite e Alves de Oliveira)...

Eu era guri demais e não entendia muito sobre amores, porém, sempre me disseram que ela despedaçou corações pela vida afora. Adeus, amiga, colega e artista de verdade que fez e participou de nossa verdadeira história da arte cuiabana.

E, o espetáculo continua.



* PAULO ZAVIASKY, radialista na época de ouro do rádio.




http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=149249

sábado, 4 de fevereiro de 2012

GINASTICA ARTISTICA DE MATO GROSSO: NOVIDADES PARA 2012

GINASTICA ARTISTICA DE MATO GROSSO: NOVIDADES PARA 2012:

Notícia boa para a equipe de Ginástica Artistica de Mato Grosso, ganharam um ginásio para treinar, com todos os equipamentos para os nossos ginastas.

Pelo que foi dito, foi doado a UFMT, uma área perto do Morro da Luz, no bairro Bandeirantes, onde já tem um espaço suficiente para montar o Ginásio da Ginástica Artistica Matogrossense.

Pelo que foi dito, ainda este ano, será entregue a Equipe, que terá um espaço só deles. Onde eventos ESTADUAIS E NACIONAIS poderão ocorrer durante o ano inteiro.

PARABÉNS A EQUIPE!!!

Que nossos atletas tenham muitos padrinhos, para ajudar toda a Equipe e na também Coordenação da FEDERAÇÃO MATOGROSSENSE DE GINÁSTICA, que terá sua sede equipada e organizada para muitos eventos, que poderá ocorrer aqui em MATO GROSSO.


quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

JABÁ É CRIME


Comissão aprova lei que torna o “jabá” um crime


O projeto de lei que torna crime a prática de jabá (execução de música em rádio ou TV mediante pagamento do artista ou da gravadora) foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

Apresentada em 2003 pelo deputado Fernando Ferro (PT-PE), a proposta já havia sido aprovada também nas outras duas comissões designadas para analisá-la (Educação e Cultura; Ciência e Tecnologia,
 Comunicação e Informática) e deverá seguir agora para votação no plenário da Câmara.
O projeto torna o jabá um crime, com penas que variam de multa a detenção de um a dois anos, além da cassação da emissora que receber o dinheiro para colocar uma música no ar.
Podem ser responsabilizados radialistas, apresentadores, produtores, gerentes de marketing ou qualquer profissional que tenha participado da negociação. Conhecida também como “jabaculê”, a prática é comum, especialmente nas rádios, mas ocorre também em programas de televisão.
O deputado diz esperar agilidade na tramitação do projeto.
“Estamos caminhando para desvendar os segredos que envolvem as relações das empresas de comunicação com a divulgação da cultura brasileira. Esperamos celeridade na aprovação do projeto para inibir esses procedimentos escusos”, afirmou Ferro, por meio de sua assessoria de imprensa.


Pesquisa internet:

IEMANJA - 2 de fevereiro

2 de Fevereiro

Dia 2 de fevereiro - dia de festa no mar , segundo a música do compositor baiano Dorival Caymi. É o dia em que todos vão deixar os seus presentes nos balaios organizados pelos pescadores do bairro do Rio Vermelho junto com muitas mães de santo de terreiros de Salvador, ao lado da Casa do Peso, dentro da qual há um peji de Yemanjá e uma pequena fonte.

Na frente da casa, uma escultura de sereia representando a Mãe d´Água baiana, Yemanjá. Desde cedo formam-se filas para entregar presentes, flores, dinheiro e cartinhas com pedidos, para serem levados à tarde nos balaios que serão jogados em alto mar.

É única grande festa religiosa baiana que não tem origem no catolicismo e sim no candomblé. (Dia 2 de fevereiro é dia de N.Sra. das Candeias, na liturgia católica, e esta Nossa Senhora é mais freqüentemente paralelizada com Oxum, a vaidosa deusa das águas doces).

Dia de Iemanjá

Iemanjá , rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta (AMADO,1956;137)

Dois de fevereiro é - oficiosamente - feriado na Bahia. É considerada a mais importante das festas dedicadas a Yemanjá, embora Silva Campos narre que antigamente a mais pomposa festa a ela dedicada era a efetuada no terceiro domingo de dezembro, em Itapagipe, em frente ao arrasado forte de São Bartolomeu (SILVA CAMPOS, 1930;415). Odorico TAVARES (1961;56) narra que, nos outros tempos, os senhores deixaram seus escravos uma folga de quinze dias para festejarem a sua rainha em frente ao antigo forte de São Bartolomeu em Itapagipe.

QUERINO (1955;126/7) confirma ser na 3a dominga de dezembro a festa comemorada em frente ao antigo forte de S.Bartolomeu, hoje demolido, à qual compareciam para mais de 2.000 africanos . Tio Ataré era o pai de santo residente na rua do Bispo, em Itapagipe, que comandava os festejos.

Reuniam os presentes em uma grande talha ou pote de barro que depois era atirada ao mar. A festa durava quinze dias, durante os quais não faltavam batuques e comidas típicas baianas, com azeite de dendê. Hoje a festa do Rio Vermelho dura só o dia 2, prolongando-se pelo fim de semana seguinte, quando próximo.

SILVA CAMPOS conta também uma lenda de que no Rio Vermelho havia uma rendosa armação de pesca de xaréu sendo bastante abundante tal peixe alí. Certa feita, veio junto com eles na rede, uma sereia. O proprietário do aparelho, querendo viver em paz com a gente debaixo d´água fê-la soltar imediatamente.

Anos depois, sendo outro o dono da armação, novamente caiu uma sereia na rede e eles resolveram pegá-la e levá-la, carregada por dois pescadores, para assistir missa na igreja do povoado (não se sabe se na de Santana ou na extinta capela de São Gonçalo). Ela ficou o tempo todo chorosa e envergonhada; terminada a cerimônia soltaram-na à beira-mar. Desde esse dia nunca mais se pegou um xaréu que fosse nas águas do porto de Santana do Rio Vermelho, apesar dos pescadores anualmente levarem oferendas à Mãe d´Água (SILVA CAMPOS, 1930;417).

O pintor Licídio Lopes, morador antigo do Rio Vermelho, conta em suas memórias que era entre a praia do Canzuá e a da Paciência, por cima das pedras que havia uma gruta muito grande que os antigos diziam que era a casa da Sereia ou Mãe d´Água, porém ela não morava mais ali e a gruta estava abandonada Esta gruta foi destruída por uma pedreira, na década de 20 do século XX, mas permaneceu a pedra da Sereia; na gruta e nesta pedra é que se botavam presentes para a Mãe d´Água ou sereia. Agora que não existe mais a gruta, botam presentes em todas as praias, e se dá preferência à maré enchendo ou cheia.

Conta ainda que o grande presente para Iemanjá , no dia 2 de fevereiro, é uma idéia que não veio das seitas de candomblé, mas de um pescador, querendo reviver a festa do Rio Vermelho, já que a de Santana estava ficando menos concorrida. Decidiram dar um presente à Mãe d´Àgua no dia 2 de fevereiro. Pescadores e peixeiros se reuniram para organizar a festa que começava com uma missa na igreja de Santana de manhã e à tarde botavam o presente para a Rainha do Mar; houve problema com um padre que não gostou que se misturasse missa com presente para uma sereia e eles resolveram não celebrar mais missa e apenas botar o presente à tarde para Iemanjá .

Mas como ocorressem algumas dificuldades e imprevistos, alguém lembrou que essa obrigação era feita na África, onde Iemanjá é mãe de todos os orixás. Como no Rio Vermelho não existisse na ocasião algum terreiro, foram procurar em outros bairros uma casa que se encarregasse das obrigações para dar o presente. A mãe de santo Júlia Bugan, que tinha casa de Candomblé na Língua de Vaca, perto do Gantois, foi quem orientou, dando uma nota para comprarem tudo o que era preciso.

Fez os trabalhos e preceitos, colocou na talha que pedira e dentro do balaio, enfeitou com muitas fitas e flores e mandou-o para a casinha de pescadores no dia 2 de manhã. A partir de então continuaram fazendo sempre este preceito para tudo correr bem ...

Em 1988, 89 e 90 o preceito foi realizado por Waldelice Maria dos Santos, do Engenho Velho da Federação (SANTOS,1990;28 e 34)

A partir de 1967 o Departamento de Turismo passou a ajudar. Em 1969 foi feito o pedestal junto à casa dos pescadores e colocada a estátua de uma sereia feita por Manuel Bonfim. (LOPES,1984;58/9 e 61).

No largo de Santana e cercanias armam-se muitas barracas, onde o devoto, depois de depositar sua oferenda, pode ficar tomando uma bebida, degustando as típicas e tradicionais comidas baianas, beliscando aperitivos e revendo os conhecidos e amigos, que sempre aparecem neste dia por lá.

Às 4 da tarde é que saem os barcos que levam os balaios cheios de oferendas a serem lançados em alto mar. Quando as embarcações voltam para a terra os acompanhantes não olham para trás, que faz mal. Diz a lenda, que os presentes que Yemanjá aceita ficam com ela no fundo do mar, e os que ela não aceita são devolvidos à praia pela maré, à noite e no dia seguinte, para delícia dos meninos, que vão catar nas praias os presentes não recebidos por ela.

AMADO (1956;136) conta que se Iemanjá aceitar a oferta dos filhos marinheiros é que o ano será bom para as pescarias, o mar será bonançoso e os ventos ajudarão aos saveiros; se ela o recusar,... ah! as tempestades se soltarão, os ventos romperão as velas dos barcos, o mar será inimigo dos homens e os cadáveres dos afogados boiarão em busca da terra de Aiocá.

Odorico TAVARES conta uma lenda iorubana que diz que quando Orungan, filho de Iemanjá , apaixonado pela mãe, tentou violentá-la, ela o repudiou e saiu correndo pelos campos, com o incestuoso ao seu alcance. Num dado momento ela caiu e seu corpo começou a crescer; dos seus seios saíram dois rios e seu ventre despedaçou-se dando origem a quinze orixás que regem os vegetais, o trovão, o ferro, a guerra, o mar, os lagos, rios africanos, a agricultura, os caçadores, os montes, as riquezas, a varíola, o sol e a lua (TAVARES,1961;53/4). CACCIATORE (1977;267) os nomeia, não na mesma ordem: Dadá, Xangô, Ogun, Olokun, Oloxá, Oyá, Oxum, Obá, Okô, Okê, Xampanã, Oxossi, Ajê Xalugá, Orun (sol) e Oxupá (lua).

No Brasil Yemanjá é orixá do mar e considerada mãe de todos os orixás de origem iorubá (os de origem daomeana - Omolu, Oxumaré e às vezes Exu - são tidos como filhos de Nanã).

VERGER (1987;50) narra a lenda africana de Yemanjá que era filha de Olokum, a deusa do mar. Casou-se, em Ifé, com Olofim-Odudua., com quem teve dez filhos que se tornaram orixás. De tanto amamentar os filhos, seus seios se tornaram imensos. Cansada da estadia em Ifé, fugiu para o oeste, chegando a Abeokutá. Ao norte desta cidade vivia Okere, rei de Xaki, que desejou desposá-la. Ela concordou, com a condição de que ele nunca ridicularizasse o tamanho de seus seios. Ele assentiu e sempre a tratava com consideração e respeito, mas um dia, voltando bêbado para casa, gritou para ela: você com seus seios compridos e balouçantes! você com seus seios grandes e trêmulos! .

Yemanjá, ofendida, fugiu em disparada. Antes de seu primeiro casamento Yemanjá recebera de Olokum, sua mãe, uma garrafa contendo uma poção mágica pois, nunca se sabe o que pode acontecer amanhã ; em caso de necessidade Yemanjá deveria quebrar a garrafa, jogando-a no chão.

Em sua fuga, Yemanjá tropeçou e caiu, a garrafa quebrou-se, e dela nasceu um rio cujas águas levaram Yemanjá em direção ao mar, residência de sua mãe. Okere, contrariado, quis impedir a fuga de sua mulher e foi-lhe ao encalço. Para barrar-lhe o caminho transformou-se em uma colina, ainda hoje chamada Okere. Não conseguindo passar, Yemanjá chamou Xangô, o mais poderoso dos seus filhos. Ele pediu uma oferenda e, recebida, disse-lhe que no dia seguinte ela encontraria por onde passar. Nesse dia Xangô desfez os nós que prendiam as amarras das chuvas e as nuvens começaram a se reunir; Xangô então lançou seu raio sobre a colina Okere, ela abriu-se em duas, e as águas do rio de Yemanjá atravessaram a colina e a levaram até o mar, onde ela resolveu ficar e não voltar mais à terra.

Yemanjá é festejada em muitos locais na Bahia. Vive e é festejada na Ribeira, em Plataforma; na península de Humaitá, onde fica a igrejinha de Montserrate; na Gameleira, na ilha de Itaparica; no Rio Vermelho, frente à igreja de Santana, e em muitos outros lugares conhecidos pelos seus filhos e filhas de santo, que vão aí oferecer seus presentes e fazer suas obrigações.


BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
AMADO, Jorge. Bahia de Todos os Santos (Guia das ruas e dos mistérios da cidade do Salvador) 4a ed. São Paulo: Martins, 1956. 310 p.CACCIATORE, Olga Gudolle. Dicionário de Cultos Afro-Brasileiros. Rio de Janeiro: Forense, 1977. 279 p.LOPES, Licídio. O Rio Vermelho e suas tradições; memórias. Salvador: Fundação ?cultural do Estado da Bahia, 1984. 109 p.MAIA, Carlos Vasconcelos. ABC do candomblé. Bahia: Carlito Editor, s/d (1978) 93 p. (Coleção do autor;III)
QUERINO, Manuel. A Bahia de outrora. Salvador: Progresso, 1955. 348 p.
SILVA CAMPOS, João da. Tradições Bahianas in Revista do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia no 56, 1930, pp 353-557.TAVARES, Odorico. Bahia imagens da terra e do povo. 3a ed. Rio de Janeiro: civilização Brasileira, 1961. 298 p.VERGER, Pierre Fatumbi. Lendas Africanas dos Orixás. 2a ed. São Paulo:Corrupio, 1987. 96p.VERGER, Pierre Fatumbi. Orixás - Deuses iorubás na África e no novo mundo. Salvador: Corrupio / São Paulo: Círculo do Livro, 1981. 295 p.VIANNA, Hildegardes. Calendário de festas populares da cidade do Salvador. Salvador: Secretaria Municipal de Educação e Cultura, 1983. 43 p.
Fonte: www.faced.ufba.br

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/fevereiro/dia-de-iemanja.php

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

AMANHÃ DOAÇÃO DE SANGUE



Amanhã irei doar SANGUE NO HEMOSAN, aqui perto de casa, estava doente, tomei remédio final de ano, então tive que aguardar, até passar.

Hoje, está terminando a menstruação, amanhã não terá problema ... VOU DOAR ... mas aí da vagabunda querer ROUBAR MEU SANGUE ... desta fez, tem POLICIAL FEDERAL na área.


A outra já doou, no mês passado, o sangue dela, deu diferente desta fez, já que ela usava o meu sangue para dizer que era ela...

O meu é A+ - igual do meu pai PAULO DE ALMEIDA e dos meus irmãos - Paulo, Luiz e Marcos ... minha irmã Glória é O+, igual da minha mãe GLÓRIA FANAIA.
















O calendário 2012


Ontem, dia 30/01/2012, iniciaram os treinos para a Ginástica Artistica na UFMT, com os treinadores SÉRGIO e LILIAN.


Os treinos estão sendo realizados no horário das 14 as 17 horas, na Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT, para os atletas que já participam dos campeonatos, em outra data iniciará, para os novatos, que tem interesse em conhecer a ginástica artística.

Acredito, que breve estarão divulgando o dia e o horário para a nova turma.

Também, já estão sendo definidos os locais dos campeonatos BRASILEIROS, em maio ou junho, será em SALVADOR, e o de novembro, ainda não há local pré-definido ou ainda não divulgado.

A equipe estará montando equipe para INTERCAMBIO INTERNACIONAL - NA FRANÇA, previsto para outubro e novembro/2012.

Sendo assim, alguns atletas, de Mato Grosso, estarão na França participando deste GRANDE EVENTO DE GINÁSTICA, neste caso será um evento para todos os tipos de ginástica (artística, ritmica, trampolim, acrobática e aeróbica). O último FESTIVAL INTERNACIONAL, o 14ª GYMNASESTRADA MUNDIAL, foi realizado LAUSANNE/SUIÇA 2011.

ESPERAMOS QUE NOSSOS ATLETAS PARTICIPEM DESTE GRANDE EVENTO DA GINÁSTICA.






http://ginasticaolimpicamt.blogspot.com/

domingo, 29 de janeiro de 2012

O significado da ESTRELA DE DAVI

Ficheiro:Star of David.svg
Estrela de DAVI azul
Estrela de Davi (em português brasileiro) ou Estrela de David (em português europeu) (em hebraico: מגן דוד, transl. Magen David), conhecida também como escudo supremo de Davi (David), é um símbolo em forma de estrela formada por dois triângulos sobrepostos, iguais, tendo um a ponta para cima e outro para baixo, utilizado pelo judaísmo e por seus adeptos, além de outras doutrinas como Santo Daime. Outro nome dado a este símbolo é "Selo de Salomão".

A palavra magen significa escudo, broquel, defesa, governante, homem armado, escamas. O substantivo magen, refere-se a um objeto que proporciona cobertura e proteção ao corpo durante um combate.
No Hinduísmo, cada ângulo representa um deus da trindade: Brahma, Vishnu e Shiva, respectivamente, o Criador, Preservador e Destruidor....



Origem do símbolo entre os israelitas

De acordo com a tradição judaica, este símbolo era desenhado ou encravado sobre os escudos dos guerreiros do exército do rei Davi. Esta tradição teve origem no fato de o nome hebraico para Davi (pronunciado David) ser escrito originalmente por três letras do alfabeto hebraico - Dalet, Vav e Dalet. Estes duas letras Dalet tinham uma forma triangular no alfabeto hebraico usado até então, uma variação do alfabeto fenício, conhecido como proto-hebraico. Estas duas letras então eram encravadas nos escudos dos soldados uma sobreposta a outra, formando uma espécie de estrela.

Apesar de ser uma explicação plausível, carece de provas históricas ou arqueológicas para prová-la.
A forma atual do Escudo de Davi já aparecia em diversas culturas do extremo oriente há milhares de anos, só nas últimas centenas de anos que mudou-se para um símbolo puramente judaico.

Este símbolo apareceu primeiramente ligado aos judeus já na Era do Bronze - no século IV a.C. - num selo judaico achado na cidade de Sidon. Ele também aparece em muitas sinagogas antigas na terra de Israel datadas da época do Segundo Templo e até mesmo em algumas depois de sua destruição pelos romanos. Não lhe era dado, ao menos aparentemente, um significado tão especial ou místico, mas ornamental, assim como muitas Estrelas de Davi foram achadas ao lado de “Escudos de Salomão” (estrelas de cinco pontas ou pentagramas) e, curiosamente, ao lado de suásticas. Um exemplo é o friso da sinagoga de Cafarnaum (século II ou III da era cristã) e uma lápide (ano 300 da era cristã), encontrada no sul da Itália. Apesar disso, a Estrela de Davi não aparece entre os símbolos judaicos mais importantes do período helenístico...

... A identificação efetiva da Estrela de Davi com o Judaísmo começou na Idade Média. Em 1354, o rei Carlos IV (Karel IV) concedeu o privilégio à comunidade judaica de Praga de ter sua própria bandeira. Os judeus confeccionaram, num fundo vermelho, um hexagrama, a Estrela de Davi, em ouro. Documentos referem-se a este símbolo como sendo a “bandeira do rei Davi“. Em Praga, a estrela de seis pontas – sempre chamada de “Maguen David” – passou a ser usada tanto em sinagogas, como no selo oficial da comunidade e em livros impressos. No século XIX, difundiu-se o símbolo da Estrela de Davi também nos carimbos de judeus e sobre cortinas das Arcas Santas das sinagogas....

... De acordo com a Cabala (mística judaica), a Estrela de Davi insinua a representação das sete emanações divinas (sefirot) inferiores. Cada triângulo dos seis triângulos que formam os lados da estrela representariam uma emanação e o centro dos triângulos maiores sobrepostos da Estrela de Davi representariam a emanação denominada Malchut...

Estrela de DAVI amarela usada
 pelos  NAZISTAS
... Durante a Alemanha nazista, os judeus que estavam aprisionados em campos de concentração possuiam a "estrela dos judeus" costurada em sua camisa. Dentro da estrela de Davi, ficava escrita a palavra "Jude", que em alemão significa "Judeu". O símbolo era usado para facilitar a identificação dos Judeus. ...












http://pt.wikipedia.org/wiki/Estrela_de_Davi






sábado, 28 de janeiro de 2012

Metade (legendado) by Oswaldo Montenegro




METADE

Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.

Oswaldo Montenegro


Blog de coisinhasdeamor :'COISINHAS DE AMOR', Gifs!



Moiety

 May the power of fear that I have
Do not stop me from seeing what longing;
That the death of everything I believe in
I do not cover the ears and mouth;
Because half of me is what I cry,
But the other half is silence ...

That music I hear in the distance
Be beautiful, though sad;
That the woman I love is forever loved
Even that far;
Because half of me is starting
But the other half is missing ...

May the words I speak
Not be heard as prayer
And nor repeated with fervor,
Only respected as the only thing left
A man awash in feelings;
Because half of me is what I hear
But the other half is what calluses ...

That this my will to go
Become the calm and peace that I deserve;
And I stress that erodes from within
Be rewarded one day;
Because half of me is what I think
But the other half is a volcano ...

That the fear of loneliness away
And that living with myself
Become at least bearable;
Reflected in the mirror my face
A sweet smile I remember having given in childhood;
Because half of me is the memory of what was,
The other half I do not know ...

It does not take more than a simple joy
to make me quiet the mind
And your silence to tell me more;
Because half of me is under
But the other half is tired ...

Point that art in a reply
Even if she does not know
And for anyone to try to complicate
Because it takes simplicity to make it bloom;
Because half of me is audience
And the other half song ...

And that my madness is forgiven
Because half of me is love
And the other half ... as well.


Oswaldo Montenegro
Coração

JESSÉ


PORTO  SOLIDÃO






VOA  LIBERDADE

DALTON - Muito Estranho



Música da minha época de juventude ...

SANDRA DE SÁ

BYE YE TRISTEZA




SOLIDÃO




RETRATOS E CANÇÕES




Nietzsche

"E aqueles que foram vistos a dançar, foram julgados insanos por aqueles que não podiam escutar a música."
 


"Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas."



"A moralidade é a melhor de todas as regras para orientar a humanidade."

(Nietzsche)



Como foi um filosofo contestador da sociedade, deixo site para conhecer sua vida:

http://www.culturabrasil.org/nietzsche.htm

LUIS DE CAMÕES - Poema de amor




Este é talvez um dos mais conhecidos poemas de amor.   Foi produzido no século XVI   por   Luis de Camões, escritor Português,  e ainda alimenta muitos corações apaixonados.




Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?







Enquanto houver no mundo SAUDADE
Quero que seja sempre celebrada.

Camões


Traduções

This is perhaps one of the most famous love poems. It was produced in the sixteenth century by Luis de Camoes, Portuguese writer, and still feeds many hearts in love.


Love is a fire that burns without being seen;
It wound that hurts and does not feel;
It is an unhappy contentment;
It's pain without hurting.


It's not a want more than good will;
It is a solitary walk among us;
It is never content himself with joy;
It's a look at what is gained is lost.


You will want to be arrested for
You serve who wins the winner,
It kills us to have someone loyalty.


But how can cause your favor
Friendship in human hearts;
If so contrary to itself is the same love?




Este es quizás uno de los poemas de amor más famosas. Se produjo en el siglo XVI por Luis de Camoes, escritor portugués, y todavía se alimenta de muchos corazones en el amor.



El amor es un fuego que arde sin ser visto;

Es herida que duele y no se siente;

Es una alegría triste;

Es el dolor sin lastimar.



No es un deseo más que buena voluntad;

Es un paseo solitario en medio de nosotros;

Nunca es contentarse con alegría;

Es un vistazo a lo que se gana se pierde.



Tendrá que ser arrestado por

Servirle, que gana el ganador,

Que nos mata a tener lealtad a alguien.



Pero, ¿cómo puede causar a su favor

La amistad en el corazón humano;

Si es así en contra de sí mismo es el mismo amor?