sábado, 13 de outubro de 2012

A carta de Publius Lentulus à época de JESUS CRISTO


A CARTA DE PUBLIUS CORNELIUS LENTULUS SURA (ALÉM DA LENDA)escrito em domingo 08 maio 2011 15:25

Blog de abracadabra :JARDINS DA  BABILÔNIA, A CARTA DE  PUBLIUS CORNELIUS LENTULUS SURA
Jesus Cristo
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Publius Lentulus

Publius Cornelius Lentulus, apelidado de Sura, morreu em 5/12/63 dC. Foi uma das figuras capitais na conjura de Catilina. Foi pretor em 75, governador da Sicília em 74, cônsul em 71. Em 70, foi expulso do senado, com outras pessoas, por imoralidade.
Juntou-se neste momento a Catilina, que procurava devolver aos aristocratas as prerrogativas do patriciado (Roma tinha passado por uma reviravolta popular rumo da democracia, redesenhando os poderes em prol das classes populares, as plebes - que ganhou direitos inusitados).
Enganado por uma profecia sobre 3 Cornélios governando Roma, imaginou-se como sucessor de Lucius Cornelius Sulla e Lucius Cornelius Cinna, seus parentes distantes.
Quando Catilina abandonou Roma, denunciado por Cícero, Sura assumiu a chefia da conjura na cidade. Em conluio com Cornelio Cetego (outro parente distante) planejou matar Cícero e incendiar Roma. O plano foi descoberto, e por isso falhou. Alguns embaixadores estavam na cidade, reclamando de governadores tiranos: Públio Lentulus prometeu-lhes tudo, a fim de tentar obter apoio armado. Contudo, eles fingiram concordar, fizeram um acordo, colheram as assinaturas dos chefes da conjura e avisaram seu patrono, repassando as provas documentais.
Os conspiradores foram presos e obrigados a confessar (mediante tortura). Públio Lentulus foi obrigado a abdicar de seu cargo de pretor (chefe de policia) e, temendo que pudesse influenciar alguem, Tuliano o condenou a morrer, em 5/12/63 dC. Marco Antônio - ao que consta - filho de sua mulher Júlia (da gente Juliana, parenta distante de Augusto) recolheu seu corpo e prestou honras.



A carta de Publius Lentulus Cornelius

Foi encontrada uma carta do senador Publius Lentulus Cornelius nos arquivos do Duque de Cesadini, na cidade de Roma, enviada pelo senador em Jerusalém, na época de Jesus, que havia sido endereçada ao imperador romano Tibério César.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3Na9QJoGez47rlMJ5Bybz9GC2-6g4vZw-tSDVC7f9QW_F36Sw2QoIA038mAsZmTOx_ZtjHIWst74hlkwoAeqd-vOhYi1PyWFeDAhbX6AROJ6gTo5qLbs_z6TuGcrUBT13Vz7XgKgmDIU/s1600/santo_sudario.jpg
Nela, há uma descrição física e moral de Jesus feita pelo senador.


A carta 

Sabendo que desejas conhecer quanto vou narrar, existindo nos nossos tempos um homem, o qual vive atualmente de grandes virtudes, chamado Jesus, que pelo povo é inculcado o profeta da verdade, e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador do céu e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; em verdade, ó César, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus: ressuscita os mortos, cura os enfermos, em uma só palavra: é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto, e há tanta majestade no rosto, que aqueles que o veem são forçados a amá-lo ou temê-lo.
Tem os cabelos da cor amêndoa bem madura, são distendidos até as orelhas, e das orelhas até as espáduas, são da cor da terra, porém mais reluzentes.


Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso nos nazarenos, o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê em sua face, de uma cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis.

A barba é espessa, mas semelhante aos cabelos, não muito longa, mas separada pelo meio, seu olhar é muito afetuoso e grave; tem os olhos expressivos e claros, o que surpreende é que resplandecem no seu rosto como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora, e quando ameniza, faz chorar; faz-se amar e é alegre com gravidade.

Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas, antes, chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele se aproxima, verifica-se que é muito modesto na presença e na pessoa.

É o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo, jamais, visto por estas partes uma mulher tão bela, porém, se a majestade tua, ó César, deseja vê-lo, como no aviso passado escreveste, dá-me ordens, que não faltarei de mandá-lo o mais depressa possível.


De letras, faz-se admirar de toda a cidade de Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim, porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram.

Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram, jamais, tais conselhos, de grande doutrina, como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como Divino e muitos me querelam, afirmando que é contra a lei de Tua Majestade; eu sou grandemente molestado por estes malignos hebreus.

Diz-se que este Jesus nunca fez mal a quem quer que seja, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm praticado, afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde, porém à tua obediência estou prontíssimo, aquilo que Tua Majestade ordenar será cumprido.

Vale, da Majestade Tua, fidelíssimo e obrigadíssimo...


—Publius Lentulus, Legado de Tibério César na Judéia. Lindizione setima, luna seconda.

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Esta gravura de Jesus Cristo foi pintada pelo próprio Públios Lentulus 

PÚBLIOS  LENTULUS no ciclo de PILATOS


SENADO ROMANO
[Roma+Senado.jpg]
A carta de Públio Lentulus faz parte do Ciclo de Pilatos, de fato, conservado primeiro em grego, citado por Tertuliano que menciona por alto ter Tibério se informado acerca de Jesus. Justino, no séc. II, já conhecia este documento (Apologia I).
O Ciclo de Pilatos foi um lote de documentos romanos antigos, de extrema antiguidade, citado no tempo de Diocleciano e de Maximino (sécs. II-III), citado no tempo de Justino (100), de Tertuliano (200), de Eusebio (400), conforme dito acima. Citado também em 376. Citado no séc. V; no séc. VI; enfim, antigo e original Este ciclo compunha-se originalmente de fragmentos dos documentos jurídicos do processo romano de Jesus, e foi usado primeiro (por Roma) para combater o cristianismo, mostrando Jesus como criminoso. Mudou depois de caráter, passando a depoimento sobre Jesus, na medida em que novos fragmentos se difundiam.

As datas do achado deste Ciclo confundem-se. Houve um primeiro achado em 1241; a partir de 1420 difundem-se em Vidas de Cristo medievais; outros documentos se acham em 1580, enfim, no séc. XVII e outros, perdidos em arquivos antigos. Um lote foi enviado de Constantinopla a Roma em data incerta, encontrado por volta de 1241 num arquivo antigo por um dos homens mais proeminentes da Igreja no séc. XIII. O fundo original era grego, mais tarde, traduzidos em latim e atualizados no Renascimento pela colagem de diversos fragmentos de modo a compor textos narrativos.
Diversos pesquisadores os difundiram: Fabricius (1719), Tischendorf, Harnack, entre outros. A Carta em si se compõe de fragmentos que podem ser identificados: a parte sobre Maria vem de Gamaliel (mestre de Paulo); a parte das ‘’virtudes’’ de Jesus, milagres, etc. vem de João Damasceno, no séc. VIII, o núcleo histórico descrevendo a figura de Jesus vem do arquivo de Abgar (séc. I), o documento é apenas ‘’atribuído’’ a Publius Lentulus ou Lucius ou Fabricius (outro Fabricius) que teria sido um ‘’oficial’’ sem maiores especificações.
Esta ‘’carta de Públio Lentulus’’ [‘’legado na Galiléia, do Imperador romano, Tibério Cesar’’], passa por ter sido achada em Roma, no arquivo do Duque de Cesarini. Enfim, ainda uma vez a tese: este depoimento é antigo, autêntico e autorizado, foi produzido uma vez no séc. I como documento oficial, e neste caráter, dele foram expedidas cópias que, umas permaneceram na Itália, outras em Constantinopla; depois, remanejadas em tempos modernos. Deve provir de um P.Lentulus Volusiano ou Cipionino ou Getuliano que, por algum motivo, foi legado de Tibério na Judéia.
Sob o nome de Volusiano, é citado em evangelhos apócrifos do Ciclo de Pilatos, justamente ligado a um retrato do Cristo, que ele busca penosamente; citação feita especificamente em 2 textos:
Mors Pilati; Vindicta. No Mors Pilati qui Iesum condemnavit, ele busca Jesus para curar Tibério. Doente, investiga Pilatos por ter condenado Jesus, leva-o a Roma por causa disso; no entremeio, encontra Verônica que tem um retrato de Jesus, e leva-a a Roma. O Vindicta é um texto que deve remontar ao tempo do imperador Cláudio, 41-54 (foi remanejado no séc. XVII); foi particularmente importante para evangelizar a Aquitânia.
Nesta obra, Volusiano (personagem central) é amigo de Vespasiano e Tito, que tinha o olho desfigurado por um câncer, ao passo que Tibério estava com úlcera. Volusiano vai à Judéia e Tito sitia Jerusalém para punir esse crime (a morte de Jesus), em sendo impossível trazer Jesus morto a Tibério, Volusiano busca Verônica e seu retrato (de Jesus), e providencia uma ‘’diligente investigação sobre o que havia sido feito a Jesus’’, incluindo os Alunos e a doutrina.

O texto original encontra-se na biblioteca do Vaticano. Comprovada sua autenticidade, tornou-se, fora da Bíblia, o documento mais importante sobre a pessoa do Senhor Jesus Cristo.

Sabemos também que após a crucificação de Cristo, Públius Lentulus tornou-se seu seguidor e, juntamente com sua filha Lívia, levava a palavra de Deus aos povos da época.

Em 1939, a Federação Espírita Brasileira publicou o livro Há Dois Mil Anos, psicografado por Chico Xavier, e que traz a autobiografia de Públio Lentulus Cornelius. A história subseqüente das encarnações de Emmanuel surgiu com a publicação, em 1940, do livro 50 Anos Depois, também pela FEB.
Entretanto, os seguidores do Espiritismo podem apresentar uma prova de que Publius Lentulus realmente existiu e conheceu Jesus, através de uma carta encontrada nos arquivos do Duque Cesari, de Roma – documento que faz parte da biblioteca da Ordem dos Lazaristas de Roma. Trata-se de uma inscrição feita em folha de cobre, encontrada no interior de um vaso de mármore. A carta foi escrita por Publius Lentulus, senador romano, governador da Judéia, e predecessor de Pôncio Pilatos, endereçada ao imperador romano Tibério César. Nela, Lentulus descreve Jesus, a pedido do imperador que desejava saber de quem se tratava essa pessoa.

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