MAIS DE 13 ANOS DOANDO SANGUE ... ESTOU FAZENDO O MEU PAPEL SOCIAL ... É VOCÊ ESTÁ?
SENÃO, AINDA TEM TEMPO ... UM DIA PODE SER VOCÊ PRECISANDO DE SANGUE E NÃO TEM NINGUÉM PARA TE SALVAR ...
LEVANTE-SE E VÁ FAZER A SUA PARTE.
by Cláudia Fanaia de Almeida Dorst - Viver nada mais é que ser você, respeitando as diferenças e diversidades. Porém temos que gostar de ser nós e também buscar o melhor para nossa saúde física, mental e espiritual. Vida longa e saudável #querochegaraos100anos .... :) NA LUTA PELO DIREITO DE IGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES.
terça-feira, 27 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Muitas Vidas ... experiências de vida
Ontem no Shopping PANTANAL, batendo perna e fazendo algumas compras com a minha sobrinha Slaine, paramos nas lojas Americanas, fui parar na sessão de Livro, ia comprar o Livro de Dan Brown, O Símbolo Perdido ... ficou para próxima leitura, meus olhos foi de encontro com o livro de Brian Weiss ... já fazia muito tempo que li seus livros, penso que um 10 anos.
Comecei a ler o livro Muitas Vidas, Muitos Mestre, de Brian Weiss, nunca consegui ler este livro, penso que não deveria ser o momento para lê-lo, não estava madura o suficiente para entendê-lo ... a frase no prefácio diz o que imaginei:
“SEI QUE PARA TUDO HÁ UMA RAZÃO. Talvez na hora não tenhamos o discernimento, nem a percepção para compreender, porém, como o tempo e paciência, ela acaba por se revelar.”
CARL JUNG
“ denominou de INCONSCIENTE COLETIVO,
a fonte de energia que nos cerca
e que contém a memória
de toda raça humana.”
(Pagina 13)
Neste momento, estou no capítulo 02, onde o Dr. BRIAN WEISS utiliza o recurso de hipnose para recordar fatos já esquecidos, mas registrado no inconsciente.
A técnica da HIPNOSE é utilizada por profissionais capacitados (Hipnotizador Treinado). Esta técnica é capaz de relaxar o corpo, desligar da realidade atual, aguçando a memória e a trazendo ao consciente os registros de fatos e tramas guardando no inconsciente.
A hipnose auxilia na ansiedade, na eliminação de fobia, na alteração de alguns hábitos e também ajuda no desbloqueio e recuperação de fatos esquecidos ou reprimidos.
Neste exato momento, quero entender a Regressão de Memória, a TVP (Terapia de Vidas Passadas). Creio que o meu crescimento vem se somatizando ao longo da vida, espero que com o tempo, entenda a missão a mim designada.
Sempre senti um grande e imenso vazio dentro mim, como se faltasse algo ... fiz muitas escolhas para suprir este vazio, estudei com afinco, fiz teatro, pintura em telas, corte e costuras, tricô ... namoro, paixões... sempre ocupando o tempo com que aparecesse, para não deixar o vazio ter espaço dentro de mim ... chegou um momento, que tinha uma vida estável, tinha me formado, trabalhava, tinha meu carro próprio ... mas o vazio ainda continuava ... pensei chegou o momento de casar e construir uma família. Parti para “solução do momento”, ter uma família constituída dentro dos padrões concebidos. Conheci o Rui Dorst, em 06 meses resolvemos nos unir e construir uma família, nesta época já tinha um filho, que acabou aproximando o Rui de mim, pois não conhecia seu pai, a situação do Rafael, era a mesma... nunca tinha a oportunidade de conhecer seu pai, tendo em vista que havia mudado de Cuiabá.
Por um longo tempo, o vazio sumiu, tendo em vista a felicidade de estar com alguém que gostava, vieram os filhos, no nascimento do último filho, começaram os sintomas de uma depressão pós-parto, em 2000. Um sentimento de inutilidade tomou conta da alma, a vida se tornou sem sentido, repleta de dúvidas e devaneios, imagem sendo refletida de um passado e de um futuro ... naquele momento não entendia nada. A vida ficou sem sentido... sem cor.
Comecei a freqüentar um Centro Espírita, fiz varias sessões psicanálises para entender o que se passava em minha mente. E entender a sensação por que a vida havia perdido o sentido ... isto aconteceu em 2000. Apesar de continuar trabalhando com afinco, cuidando dos meus filhos, mantendo o casamento como podia, assim a vida seguiu ... mas a minha alma estava muito perdida, sem rumo... Nunca parei de trabalhar, alias aumentei a carga horária, minha família ficou distante ... comecei a estudar novamente, fiz uma pós-graduação em 2003 até 2004, nos fim de semana. Mas deixei minha família, para tentar esquecer que tinha um problema dentro de mim. Onde culminou com a separação, em 2006.
Comecei a freqüentar um Centro Espírita, fiz varias sessões psicanálises para entender o que se passava em minha mente. E entender a sensação por que a vida havia perdido o sentido ... isto aconteceu em 2000. Apesar de continuar trabalhando com afinco, cuidando dos meus filhos, mantendo o casamento como podia, assim a vida seguiu ... mas a minha alma estava muito perdida, sem rumo... Nunca parei de trabalhar, alias aumentei a carga horária, minha família ficou distante ... comecei a estudar novamente, fiz uma pós-graduação em 2003 até 2004, nos fim de semana. Mas deixei minha família, para tentar esquecer que tinha um problema dentro de mim. Onde culminou com a separação, em 2006.
Os psicólogos e psiquiatras sempre me auxiliavam (Dra. Gilda, Dra Maria Helena Paixão, Dra. Reneé e Dr. Josemar), neste período nunca tirei uma Licença para tentar entender melhor minha mente e estar com meus filhos, apenas tomei medicação controlada... perdi tempo, as ganhei em aprendizagem ... não se deve ir contra aos pedidos da alma.
Comecei a estudar a Doutrina Espírita e a mediunidade, para entender a influência dos espíritos nas pessoas, quando comecei a trabalhar na mesa mediúnica, pois já sabia desde 1988 que era um médium, que tinha uma mediunidade ostensiva, que as tristezas e a ansiedade poderia ser apenas uma reação de uma outra alma e não a minha, isto ocorreu em 2002 e os trabalhos mediúnicos em 2003, seguindo dos trabalhos assistências ... na Santa Casa e outros.
Fiz algumas sessões de Regressão, onde a minha mente abriu para um caminho sem volta, com diz Albert Einstein:
“A MENTE QUE SE ABRE
PARA A UMA NOVA IDÉIA,
JAMAIS VOLTARÁ
AO TAMANHO ORIGINAL.”
AO TAMANHO ORIGINAL.”
A minha mente se abriu a uma nova fase, fui em busca de explicações aparentemente lógicas, mas nada tradicional... Terapia de Vidas Passadas.
Encontrei respostas a vários medos, fobias e aversões a algumas pessoas ... você acaba entendendo muito do comportamento das pessoas, pois enxergamos como os olhos da alma. Poderia dizer o 3° olho, para os indianos, o Olho de Hórus, para o Egípcio ... isto faz parte da história e muitas vezes ignorados, pela nossa ignorância.
Quebrado a barreira desta vida com a várias vidas, há um excesso de informações, pois as lembranças fluem com naturalidade, sem esforço, que em 1°momento me fez confusa ... não sabia onde poderia chegar.
Tudo se tornou claro com o tempo, de fácil compreensão, entendia tudo com naturalidade. Tudo que havia ouvido, aprendido, registrado e guardado na memória e na alma, durante esta vida e as demais, vai se despertando com o tempo, com as experiências e tudo fazendo sentido e se conectando.
Para alguns, me tornei excêntrica, para outros louca ou bruxa ... cada um com sua concepções e seus conceitos. As barreiras se perderam ... não há, mas sei da falta compreensão dos outros.
Estes conhecimentos, até então registrados no “ INCOSCIENTE COLETIVO”, após despertados, causou transtornos, não só para mim, como para algumas pessoas que não aceitaram e também não queria que isto fosse adiante. Talvez se houve o controle, isto quer dizer, eu seria submetida a situação as quais seria controlada, por um grupo de pessoas, onde dominaria as informações e faria com elas o que quisessem, alterando de acordo com conveniência ou o interesse.
Descobri minha mediunidade, ou melhor, aprendi a controla-la, pois já sabia da sya existência desde 1988... apenas não ligava, ou não dei a vida atenção ao fato. Aprendi a controla-la com o Sr. Wilson em 2003, no Centro Espírita Benedito da Cura, quando comecei meus trabalhos mediúnico e também a psicografia em 2006, devido aos alguns fatos ocorridos, me afastei por completo em 2008, indo apenas em palestras uma vez por semana.
Tive experiências, referente a mediunidade e estudos intensivos com o Dr. Lázaro Antonio, Juiz do Trabalho aposentado, a qual presidia o Centro Espírita A Caminho da Luz, em frente do Monte Líbano, desativado no início de 2007 e Sr. Abraão, também do Tribunal de Trabalho 23 Região. Aprendi, com eles, as várias religiões, analisamos estudos científicos e tentamos colocar uma conexão entre tudo. Foi lá que conheci a T.V.P. e também tive a experiência na regressão.
Incrível, como uma coisa liga na outra, as experiências vividas somatizadas até chegar na fase transformação: experiências vividas e reais, em experiências cientificas.
Gostaria de ressaltar, da minha ligação com a Doutrina Espírita, que é apenas mais um fase, uma vida ... um experiência momentânea, já que passei por várias religiões em várias vidas. Elas apenas abrem espaço para um novo caminho a seguir ...
Amo a ciência, amo o Ser Supremo, amo o Planeta Terra ... a energia que mantém todo o universo, em pleno crescimento ... isto me dá vida ... busca pelo inexplicável.
Digo, também, da felicidade que este novo mundo me traz ... A CAMINHO DA LUZ ... pois a LUZ se propaga, dando cor e vida a tudo...
Toda esta experiência é um sinal, que tenho muito a apreender ... nada é absoluto, tudo é relativo.
Fico por aqui, no momento ... mas deixo uma frase de BRIAN WEISS:
“MANTENHA A SUA MENTE ABERTA, ELE ME DIZIA (o seu lado lógico dizendo a ele), A VERDADEIRA CIÊNCIA COMECA COM A OBSERVAÇÃO”...
“MANTENHA A MENTE ABERTA. CONSIGA MAIS DADOS.”
Texto escrito em 23/04/2010, por Cláudia Cristinne Fanaia de Almeida Dorst.
São Jorge - O Santo Guerreiro - Guerreiro da PAZ - 23/04
São Jorge - O Santo Guerreiro | |
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O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam conquistar a Terra Santa dos muçulmanos. No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge.
Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira. Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra. As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo.
Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael, intitulado São Jorge vencedor do Dragão. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como um de autoria de Donatello. A imagem brasileira de São Jorge seria, possivelmente, de autoria de Martinelli.[1]
Pesquisa: http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jorge
quinta-feira, 22 de abril de 2010
“O crack destrói o Homo sapiens”
Diz médico argentino Eduardo Kalina está preocupado com a realidade que o crack desenhou na Argentina e no Brasil
O psiquiatra Eduardo Kalina, 71 anos, é radical ao se posicionar em relação às drogas: cobra dos pais o exemplo aos filhos e defende a abstinência total (incluindo álcool e cigarro) para os que tentam se livrar das drogas.
– O que nós chamamos de cura é quando a pessoa aprende a dizer não – ensina.
Diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires desde 1994, Kalina está preocupado com a realidade que o crack desenhou na Argentina e no Brasil. Entende que os governos que não lutam efetivamente contra a epidemia estão permitindo um “suicídio”.
O currículo do médico é longo e retrata a experiência de uma vida inteira voltada ao tratamento e à prevenção do uso de drogas. Foi professor visitante nos Colegios Oficiales Médicos, na Espanha, no High Point Hospital, em Nova York, e no New York Hospital – Coornell University Medical College (EUA).
No Brasil, foi professor da Associação Brasileira de Psicanálise, no Rio, e das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Embora se recuse a falar sobre seus pacientes, Kalina é conhecido por ter tratado do jogador de futebol Diego Maradona.
Casado, pai de três filhos, o psiquiatra argentino tem vários livros publicados. Em Aos Pais de Adolescentes – Viver Sem Drogas, da editora Rosa dos Tempos, o médico usa o discurso científico como ferramenta para se aproximar de problemas cotidianos das famílias. É autor também de Drogadição Hoje – Indivíduo, Família e Sociedade, editado pela Artmed.
Confira abaixo trechos da entrevista que Kalina concedeu a Zero Hora por telefone, desde Buenos Aires:
Zero Hora – O senhor disse em entrevistas que o cérebro nunca esquece a sensação provocada pela droga, lembrando que a cura da dependência química exige uma abdicação total das drogas, incluindo o cigarro e o álcool. Não há uma cura para a dependência química?
Eduardo Kalina – A palavra cura é uma palavra que tem muitos significados. Por exemplo: uma pessoa tem um surto de apendicite. Você opera, retira o apêndice doente e aquilo curou para sempre, nunca mais vai ter apendicite porque não tem mais apêndice. Esse é um conceito de cura total, definitiva. Porém, no campo das drogas, o conceito de cura é diferente.
ZH – Como seria esse conceito?
Kalina – Não existe cura total definitiva porque o cérebro se modifica a partir da experiência com a droga, aprende uma nova linguagem, que não esquece nunca. Uma pessoa fuma 20 cigarros por dia, começa com 15 anos, quando tem 25 anos, para. Cinquenta anos depois, a pessoa tem 75 anos, passou 50 anos sem fumar, acende um cigarro e, oito, 10 segundos depois, aquela coisa que se modificou no cérebro acorda e a pessoa começa a ter necessidade de fumar. Não esqueceu nunca essa nova linguagem aprendida com a nicotina. Num futuro próximo, com a medicina genética, quando poderemos fazer modificações genéticas, provavelmente vai haver cura definitiva. Agora, o que nós chamamos de cura é quando a pessoa aprende a dizer não. Para controlar a droga, compensamos com remédios, fazendo com que o cérebro se acomode à normalidade, mas não tem garantia nenhuma. É preciso desdrogar-se. Tirar todas as drogas, porque muitas pessoas querem parar o álcool, mas seguem consumindo o tabaco. E o risco de voltar é grande.
ZH – O senhor acredita que é preciso abdicação total?
Kalina – Toda pessoa que compreende que para sair das drogas é preciso abdicar de tudo, uma parada total, incluindo álcool e tabaco, está praticamente curada. Para aquela que deseja seguir fumando e bebendo de quando em quando, o número de recaídas será muito grande.
ZH – A recuperação do crack é a mais difícil?
Kalina – Não existem duas pessoas iguais, não é possível fazer generalizações. A recuperação é difícil porque o crack provoca muitos danos, e algumas lesões são irreversíveis. Além disso, muitos usuários têm uma vida pobre, sem uma boa nutrição, não usavam muito o cérebro, então, ele estraga mais rápido. Temos um caso agora na Argentina de uma advogada, que começou a consumir já sendo uma profissional com boa posição. Ela passou mais de um ano consumindo, depois pediu ajuda e foi tratada. Eu a conheci em um programa de TV em que ela estava contando os danos que tinha sofrido. Ela conseguiu um bom nível de recuperação e agora está bem melhor porque era uma pessoa bem alimentada, com um cérebro que trabalhava, mais ativo, tinha todas as condições para sair. Muitos que começam na adolescência ou na infância não conseguem. Uma pessoa culta que tem Alzheimer demora muito mais para decair quando comparada a pessoas que não usaram muito o cérebro.
ZH – A partir de um estudo mais detalhado do cérebro é possível redimensionar a recuperação?
Kalina – Claro. Dependendo de como está lesionado o cérebro, podemos recuperar mais ou menos. Há pessoas em que estamos testando a técnica de reabilitação cognitiva. Algumas delas tiveram uma boa formação, então conseguimos muitas coisas mais rápido do que com aquele menino de rua que usa crack e fica afetado de uma forma horrível em pouco tempo.
ZH – Existe algum momento do tratamento de recuperação que é mais difícil?
Kalina – Desde a primeira etapa, quando nós temos que limpá-los, porque não conhecemos o que usaram. Não é uma substância sempre igual, preparam com um monte de porcarias. Imagine um menino de nove ou 10 anos, mal alimentado, sem escolaridade, e que começa a fumar compulsivamente. Ataca sistema respiratório, coração, artérias. Alguns deles parecem velhos. É muito difícil, é preciso medicar muito bem, ter recursos, e geralmente o governo nunca tem recursos para essas coisas.
ZH – No Rio Grande do Sul, há muitas comunidades terapêuticas independentes que colocam os usuários em atividades ligadas à agricultura, algumas delas ligadas a rituais religiosos. Elas têm algum sucesso. Como o senhor avalia esse tipo de comunidade?
Kalina – Para mim, essa é uma segunda etapa. A primeira é médica, psiquiátrica e clínica. Por exemplo, essa mulher mencionada antes (a advogada) estava com anemia, produzida pelos tóxicos. Tivemos que tratar a anemia, a hipertensão, tratamos uma série de problemas físicos e do cérebro. E, agora que ela está bem, os tratamentos sociais de recuperação, como fazendas ou comunidades, são muito importantes. Porém, é preciso primeiro um grande tratamento biológico ou ficam danos irreversíveis.
ZH – Essa segunda etapa também incluiria um atendimento psicológico, por exemplo?
Kalina – Claro. Conviver em grupo, trabalhar, tudo isso auxilia a pessoa a se ressocializar. Ao mesmo tempo, quando o paciente está muito doente, na primeira fase do tratamento, muitas vezes usamos a terapia individual para ajudar. Chamamos de “limpeza” esse período de desintoxicação. Para isso, os remédios ajudam muito. Acho um erro muito grande não tratar toda a parte biológica, que com o crack fica muito comprometida, especialmente o cérebro frontal, que é a região que permite sermos pessoas civilizadas.
ZH – O senhor poderia explicar melhor essa função do cérebro frontal?
Kalina – Quando esses meninos têm danos importantes no cérebro frontal, eles deixam de funcionar como pessoas, são como macacos. Nós tratamos com medicamentos e fazemos trabalhos cognitivos para fazer a região voltar a funcionar. Quando ela é atrofiada, a pessoa vira um gorila. Você precisa da parte frontal para pensar em Deus, ter espiritualidade, crenças, filosofia, ver o sentido da vida. Os meninos que ficam com dano nessa zona, a maioria dos que entram em crack e cocaína, viram animais. Eles matam porque gostam de um tênis que a pessoa usava. Pegam o tênis e vão embora, não importa se mataram uma pessoa que tem família, não importa nada.
ZH – O senhor está dizendo que o crack tira o sentido de civilização do homem. Ela é a droga mais devastadora nesse sentido até agora?
Kalina – Claro. O crack faz voltar o Homem de Neandertal, destroi o homo sapiens. Por isso digo: o governo que não luta contra isso está permitindo o suicídio.
ZH – O senhor tem um livro dedicado a pais de adolescentes. Que conselho daria a uma família de um jovem que convive, por exemplo, em um ambiente onde circula o crack?
Kalina – Primeiro, dar um bom exemplo. Um pai que toma um copo de vinho no jantar não está criando um filho toxicômano. Porém, um pai que está todo dia fumando e que bebe muito por qualquer explicação não pode dizer ao filho que não consuma, porque ele está consumindo. Muitas pessoas não se dão conta de que estão constantemente dando exemplo. Segundo, é importante, desde criança, ensinar o perigo que isso significa. Nos EUA, em um colégio com crianças entre sete e 12 anos, fizeram um jogo que teria como prêmio uma viagem à Disney de graça. Todos queriam participar e perguntavam: “Como é a prova?”. Disseram a eles que teriam de atravessar uma fossa com jacarés. Então ninguém quis brincar, todos responderam não, porque o jacaré devora, bate com o rabo e pode quebrar a cabeça. Então o doutor que organizou esse jogo falou: “Toda criança sabe do perigo dos jacarés. Temos de fazer o mesmo com nossos filhos, para que eles aprendam o perigo da droga”. Quando se explica à criança pequena o perigo do cigarro, ela luta para que os pais parem de fumar. Temos de fazer o mesmo com a droga, um trabalho de educação, informação e prevenção. E, além disso, controlar a presença da droga, não facilitar, não legalizar, cuidar muito, proibir a apologia à droga.
ZH – Existem algumas características recorrentes entre as pessoas que são usuárias de droga ou não se pode dizer isso?
Kalina – Sim, pode-se dizer. Quem conhece esse tema, consegue identificar aqueles que podem ir às drogas. Jovens que têm conflitos, são impulsivos ou têm uma família onde há patologia, têm muito mais facilidade de chegar às drogas. Um grupo de estudiosos americanos avaliou que se estudássemos, entre crianças e adolescentes, aqueles que têm componentes depressivos ou bipolares, seria possível prevenir muito o uso de drogas. Por isso, é preciso cuidar por fora para que a droga não chegue até a pessoa. Detectar e diagnosticar aqueles que podem usar drogas e trabalhar com eles.
ZH – Como o senhor vê o cenário brasileiro em relação ao crack?
Kalina – Em vez de esse tema ser tratado por certos profissionais, sobre ele opina Fernando Henrique Cardoso, que fala de legalizar porque o mercado controlado acabaria com o problema. Tenho o maior respeito pelo Fernando Henrique Cardoso, mas ele não tem nenhum preparo para falar sobre droga. Falam também músicos, pintores, políticos, jornalistas, e muito pouco se trabalha com profissionais da saúde. O Brasil comete os mesmos erros que a Argentina. Esse tema tem que ser tratado como uma emergência nacional.
ZERO HORA
http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/cracknempensar/19,0,2876275,O-crack-destroi-o-Homo-sapiens-diz-medico-argentino.html
O psiquiatra Eduardo Kalina, 71 anos, é radical ao se posicionar em relação às drogas: cobra dos pais o exemplo aos filhos e defende a abstinência total (incluindo álcool e cigarro) para os que tentam se livrar das drogas.
– O que nós chamamos de cura é quando a pessoa aprende a dizer não – ensina.
Diretor médico do Brain Center, em Buenos Aires desde 1994, Kalina está preocupado com a realidade que o crack desenhou na Argentina e no Brasil. Entende que os governos que não lutam efetivamente contra a epidemia estão permitindo um “suicídio”.
O currículo do médico é longo e retrata a experiência de uma vida inteira voltada ao tratamento e à prevenção do uso de drogas. Foi professor visitante nos Colegios Oficiales Médicos, na Espanha, no High Point Hospital, em Nova York, e no New York Hospital – Coornell University Medical College (EUA).
No Brasil, foi professor da Associação Brasileira de Psicanálise, no Rio, e das Faculdades Metropolitanas Unidas, em São Paulo. Embora se recuse a falar sobre seus pacientes, Kalina é conhecido por ter tratado do jogador de futebol Diego Maradona.
Casado, pai de três filhos, o psiquiatra argentino tem vários livros publicados. Em Aos Pais de Adolescentes – Viver Sem Drogas, da editora Rosa dos Tempos, o médico usa o discurso científico como ferramenta para se aproximar de problemas cotidianos das famílias. É autor também de Drogadição Hoje – Indivíduo, Família e Sociedade, editado pela Artmed.
Confira abaixo trechos da entrevista que Kalina concedeu a Zero Hora por telefone, desde Buenos Aires:
Zero Hora – O senhor disse em entrevistas que o cérebro nunca esquece a sensação provocada pela droga, lembrando que a cura da dependência química exige uma abdicação total das drogas, incluindo o cigarro e o álcool. Não há uma cura para a dependência química?
Eduardo Kalina – A palavra cura é uma palavra que tem muitos significados. Por exemplo: uma pessoa tem um surto de apendicite. Você opera, retira o apêndice doente e aquilo curou para sempre, nunca mais vai ter apendicite porque não tem mais apêndice. Esse é um conceito de cura total, definitiva. Porém, no campo das drogas, o conceito de cura é diferente.
ZH – Como seria esse conceito?
Kalina – Não existe cura total definitiva porque o cérebro se modifica a partir da experiência com a droga, aprende uma nova linguagem, que não esquece nunca. Uma pessoa fuma 20 cigarros por dia, começa com 15 anos, quando tem 25 anos, para. Cinquenta anos depois, a pessoa tem 75 anos, passou 50 anos sem fumar, acende um cigarro e, oito, 10 segundos depois, aquela coisa que se modificou no cérebro acorda e a pessoa começa a ter necessidade de fumar. Não esqueceu nunca essa nova linguagem aprendida com a nicotina. Num futuro próximo, com a medicina genética, quando poderemos fazer modificações genéticas, provavelmente vai haver cura definitiva. Agora, o que nós chamamos de cura é quando a pessoa aprende a dizer não. Para controlar a droga, compensamos com remédios, fazendo com que o cérebro se acomode à normalidade, mas não tem garantia nenhuma. É preciso desdrogar-se. Tirar todas as drogas, porque muitas pessoas querem parar o álcool, mas seguem consumindo o tabaco. E o risco de voltar é grande.
ZH – O senhor acredita que é preciso abdicação total?
Kalina – Toda pessoa que compreende que para sair das drogas é preciso abdicar de tudo, uma parada total, incluindo álcool e tabaco, está praticamente curada. Para aquela que deseja seguir fumando e bebendo de quando em quando, o número de recaídas será muito grande.
ZH – A recuperação do crack é a mais difícil?
Kalina – Não existem duas pessoas iguais, não é possível fazer generalizações. A recuperação é difícil porque o crack provoca muitos danos, e algumas lesões são irreversíveis. Além disso, muitos usuários têm uma vida pobre, sem uma boa nutrição, não usavam muito o cérebro, então, ele estraga mais rápido. Temos um caso agora na Argentina de uma advogada, que começou a consumir já sendo uma profissional com boa posição. Ela passou mais de um ano consumindo, depois pediu ajuda e foi tratada. Eu a conheci em um programa de TV em que ela estava contando os danos que tinha sofrido. Ela conseguiu um bom nível de recuperação e agora está bem melhor porque era uma pessoa bem alimentada, com um cérebro que trabalhava, mais ativo, tinha todas as condições para sair. Muitos que começam na adolescência ou na infância não conseguem. Uma pessoa culta que tem Alzheimer demora muito mais para decair quando comparada a pessoas que não usaram muito o cérebro.
ZH – A partir de um estudo mais detalhado do cérebro é possível redimensionar a recuperação?
Kalina – Claro. Dependendo de como está lesionado o cérebro, podemos recuperar mais ou menos. Há pessoas em que estamos testando a técnica de reabilitação cognitiva. Algumas delas tiveram uma boa formação, então conseguimos muitas coisas mais rápido do que com aquele menino de rua que usa crack e fica afetado de uma forma horrível em pouco tempo.
ZH – Existe algum momento do tratamento de recuperação que é mais difícil?
Kalina – Desde a primeira etapa, quando nós temos que limpá-los, porque não conhecemos o que usaram. Não é uma substância sempre igual, preparam com um monte de porcarias. Imagine um menino de nove ou 10 anos, mal alimentado, sem escolaridade, e que começa a fumar compulsivamente. Ataca sistema respiratório, coração, artérias. Alguns deles parecem velhos. É muito difícil, é preciso medicar muito bem, ter recursos, e geralmente o governo nunca tem recursos para essas coisas.
ZH – No Rio Grande do Sul, há muitas comunidades terapêuticas independentes que colocam os usuários em atividades ligadas à agricultura, algumas delas ligadas a rituais religiosos. Elas têm algum sucesso. Como o senhor avalia esse tipo de comunidade?
Kalina – Para mim, essa é uma segunda etapa. A primeira é médica, psiquiátrica e clínica. Por exemplo, essa mulher mencionada antes (a advogada) estava com anemia, produzida pelos tóxicos. Tivemos que tratar a anemia, a hipertensão, tratamos uma série de problemas físicos e do cérebro. E, agora que ela está bem, os tratamentos sociais de recuperação, como fazendas ou comunidades, são muito importantes. Porém, é preciso primeiro um grande tratamento biológico ou ficam danos irreversíveis.
ZH – Essa segunda etapa também incluiria um atendimento psicológico, por exemplo?
Kalina – Claro. Conviver em grupo, trabalhar, tudo isso auxilia a pessoa a se ressocializar. Ao mesmo tempo, quando o paciente está muito doente, na primeira fase do tratamento, muitas vezes usamos a terapia individual para ajudar. Chamamos de “limpeza” esse período de desintoxicação. Para isso, os remédios ajudam muito. Acho um erro muito grande não tratar toda a parte biológica, que com o crack fica muito comprometida, especialmente o cérebro frontal, que é a região que permite sermos pessoas civilizadas.
ZH – O senhor poderia explicar melhor essa função do cérebro frontal?
Kalina – Quando esses meninos têm danos importantes no cérebro frontal, eles deixam de funcionar como pessoas, são como macacos. Nós tratamos com medicamentos e fazemos trabalhos cognitivos para fazer a região voltar a funcionar. Quando ela é atrofiada, a pessoa vira um gorila. Você precisa da parte frontal para pensar em Deus, ter espiritualidade, crenças, filosofia, ver o sentido da vida. Os meninos que ficam com dano nessa zona, a maioria dos que entram em crack e cocaína, viram animais. Eles matam porque gostam de um tênis que a pessoa usava. Pegam o tênis e vão embora, não importa se mataram uma pessoa que tem família, não importa nada.
ZH – O senhor está dizendo que o crack tira o sentido de civilização do homem. Ela é a droga mais devastadora nesse sentido até agora?
Kalina – Claro. O crack faz voltar o Homem de Neandertal, destroi o homo sapiens. Por isso digo: o governo que não luta contra isso está permitindo o suicídio.
ZH – O senhor tem um livro dedicado a pais de adolescentes. Que conselho daria a uma família de um jovem que convive, por exemplo, em um ambiente onde circula o crack?
Kalina – Primeiro, dar um bom exemplo. Um pai que toma um copo de vinho no jantar não está criando um filho toxicômano. Porém, um pai que está todo dia fumando e que bebe muito por qualquer explicação não pode dizer ao filho que não consuma, porque ele está consumindo. Muitas pessoas não se dão conta de que estão constantemente dando exemplo. Segundo, é importante, desde criança, ensinar o perigo que isso significa. Nos EUA, em um colégio com crianças entre sete e 12 anos, fizeram um jogo que teria como prêmio uma viagem à Disney de graça. Todos queriam participar e perguntavam: “Como é a prova?”. Disseram a eles que teriam de atravessar uma fossa com jacarés. Então ninguém quis brincar, todos responderam não, porque o jacaré devora, bate com o rabo e pode quebrar a cabeça. Então o doutor que organizou esse jogo falou: “Toda criança sabe do perigo dos jacarés. Temos de fazer o mesmo com nossos filhos, para que eles aprendam o perigo da droga”. Quando se explica à criança pequena o perigo do cigarro, ela luta para que os pais parem de fumar. Temos de fazer o mesmo com a droga, um trabalho de educação, informação e prevenção. E, além disso, controlar a presença da droga, não facilitar, não legalizar, cuidar muito, proibir a apologia à droga.
ZH – Existem algumas características recorrentes entre as pessoas que são usuárias de droga ou não se pode dizer isso?
Kalina – Sim, pode-se dizer. Quem conhece esse tema, consegue identificar aqueles que podem ir às drogas. Jovens que têm conflitos, são impulsivos ou têm uma família onde há patologia, têm muito mais facilidade de chegar às drogas. Um grupo de estudiosos americanos avaliou que se estudássemos, entre crianças e adolescentes, aqueles que têm componentes depressivos ou bipolares, seria possível prevenir muito o uso de drogas. Por isso, é preciso cuidar por fora para que a droga não chegue até a pessoa. Detectar e diagnosticar aqueles que podem usar drogas e trabalhar com eles.
ZH – Como o senhor vê o cenário brasileiro em relação ao crack?
Kalina – Em vez de esse tema ser tratado por certos profissionais, sobre ele opina Fernando Henrique Cardoso, que fala de legalizar porque o mercado controlado acabaria com o problema. Tenho o maior respeito pelo Fernando Henrique Cardoso, mas ele não tem nenhum preparo para falar sobre droga. Falam também músicos, pintores, políticos, jornalistas, e muito pouco se trabalha com profissionais da saúde. O Brasil comete os mesmos erros que a Argentina. Esse tema tem que ser tratado como uma emergência nacional.
ZERO HORA
http://zerohora.clicrbs.com.br/especial/rs/cracknempensar/19,0,2876275,O-crack-destroi-o-Homo-sapiens-diz-medico-argentino.html
terça-feira, 20 de abril de 2010
Para afastar ameaça de greve, José Silvério manda que URV de servidores seja paga IMEDIATAMENTE
20/04/2010 - 11:40:00
Silvério também determina retificação dos pagamentos dos subsídios relativos ao índice de 16,66%, aplicados a título de contraprestação pecuniária a partir de janeiro deste ano
Nesses monentos que antecedem a assembléia geral em que os servidores do Judiciário pretendem definir qual será sua resposta ao continuado atraso no pagamento de seus créditos pretéritos, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador José Silvério (à esquerda, na foto), resolveu que pelo menos os créditos referentes à
URV serão pagos imediatamente. A assembléia dos servidores, convocada pelo Sinjusmat, está marcada para esta terça, a partir do meio-dia, na Escola dos Servidores. Veja o que divulgou a assessoria do TJ:
Determinado estudo para pagamento imediato
O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador José Silvério Gomes, determinou ao Departamento de Pagamento de Pessoal (DPP), a apresentação, em caráter de urgência, do resumo geral do valor total dos créditos inerentes à Unidade Real de Valor (URV) dos servidores para o pagamento imediato, na forma estabelecida pela Resolução nº 1/2010/TP, aprovada pelo Tribunal Pleno, à unanimidade, na última quinta-feira (15 de abril). A referida resolução foi disponibilizada no Diário da Justiça Eletrônico desta segunda-feira, edição número 8314, às páginas cinco e seguintes.
O desembargador presidente considerou ainda, em seu despacho, a concretização da possibilidade de pagamento administrativo dos créditos oriundos da diferença da URV, também reconhecida pelo Tribunal Pleno no dia 19 de novembro de 2009. Essa determinação foi ratificada pelo Conselho Nacional de Justiça nos autos do Procedimento de Controle Administrativo nº 200910000067074, cujo relator, conselheiro Leomar Barros Amorim de Sousa, entendeu ter o Plenário do TJMT autonomia administrativa para efetuar as verbas reconhecidas por decisão judicial transitada em julgado. “Diante desse quadro, concluo, serenamente, que
estão presentes todas as condições para desencadear as medidas pertinentes para o adimplemento dos créditos dos servidores, oriundos da diferença da URV”, asseverou o desembargador José Silvério Gomes.
************
Pagamentos de servidores sofrerão retificação
O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador José Silvério Gomes, determinou a retificação dos pagamentos dos subsídios dos servidores efetivos e efetivos incorporados do Poder Judiciário,
relativos ao índice de 16,66%, aplicados a título de contraprestação pecuniária em janeiro deste ano. A determinação se deve à constatação de que o repasse desse percentual não incidiu sobre o valor integral
dos subsídios, mas apenas sobre o vencimento e a representação do cargo efetivo.
“Resta induvidoso que o sistema de remuneração dos servidores efetivos incorporados ou não é por meio de subsídio, em parcela exclusiva, não podendo, em hipótese alguma, ser fracionado. (...) Logo, se a remuneração é por meio de subsídio, em parcela única, e o reajuste incide justamente sobre o subsídio, concluo serenamente que o cálculo foi perpetrado de maneira incorreta”, destacou o presidente. O desembargador José Silvério registrou que a aplicação do índice deveria obedecer a forma como foram calculados todos os reajustes anteriores, a exemplo dos aplicados nas datas base da categoria e dos 11,98% decorrentes da URV.
O índice de 16,66% foi instituído por meio da Lei nº 9.319/2010, de 24 de fevereiro, que alterou a Lei nº 8.814/2008 (SDCR) e ampliou a carga horária dos servidores efetivos de seis para sete horas ininterruptas.
A lei estabeleceu que esse percentual seria repassado em duas datas distintas, sendo janeiro e julho deste ano.
No mesmo despacho, o presidente também ratificou as determinações do Conselho Nacional de Justiça, nos autos do Procedimento de Controle Administrativo nº 200910000001415, relativas à forma de cálculo das
referências na progressão vertical das carreiras dos servidores e o reprocessamento das verbas de licença-prêmio, abono pecuniário e outros.
Confira abaixo as determinações do presidente do TJMT acerca da retificação nos cálculos dos subsídios dos servidores.
1) A retificação nos cálculos dos subsídios dos servidores efetivos ativos incorporados ou não, já na folha referente a remuneração do mês corrente, para que o reajuste previsto no artigo 11, I, da Lei 9319/2010, incida sobre o valor total pago a título de subsídio, já calculado de acordo com os critérios definidos pela decisão do CNJ no PCA 200910000001415;
2) O pagamento do reajuste previsto no artigo, 11, II, da Lei 9319/2010, nos mesmos moldes delineados no item 1 (um) desta decisão, incidente sobre a integralidade do subsídio do mês de junho, desde que precedido de parecer da Coordenadoria de Planejamento que comprove suporte orçamentário e financeiro;
3) O pagamento em folha suplementar das diferenças relativas a remuneração dos meses de janeiro, fevereiro e março de 2010, caso verificada disponibilidade orçamentária e financeira;
4) A incidência das referências na progressão vertical da carreira, nos moldes fixados no artigo 63, parágrafo único da Lei 8.814/2008, até outubro de 2007;
5) A compensação dos valores recebidos, nos termos do item 2 (dois) da decisão proferida pelo CNJ no PCA 200910000001415;
6) O reprocessamento das verbas de licença-prêmio, abono pecuniário, banco de horas, compensatórias e outras, a partir de novembro/07, de acordo com o item 1 (um) da decisão do aludido PCA.
Coordenadoria de Comunicação do TJMT
segunda-feira, 19 de abril de 2010
MY FAMÍLIA... meus FILHOS ....
Foto montagem - PANTANAL
Minha filha GABI, com a turma de Ginastica Artistica Indo para PORTO ALEGRE
(De azul - GABRIELA, treinador Eliomar, Arthur (vermelho) Henrique e Pamela)
Eu, Gabi e Ruizinho - Maratoninha da CAIXA
(Os dois com MEDALHAS)
Eu e as crianças - janeiro/2007 - CHAPADA DOS GUIMARAES
Eu, as crianças e meu ex-marido Rui Dorst - Natal / 2000
ÀS VESPERAS DO FERIADO QUE HOMENAGEIA O HERÓICO TIRADENTES: Sinjusmat convoca servidores para Assembléia Geral nesta terça. Judiciário de Mato Grosso pode enfrentar nova greve
Nesta terça-feira, 20 de abril, véspera do feriado de Tiradentes, os servidores do Poder Judiciário de Mato Grosso voltam a se reunir em Assembléia Geral. O presidente do sindicato da categoria, o oficial de Justiça Rosenval Rodrigues garante que "cansou de ser cobrado pelos servidores" e que a trégua que deu à presidencia do TJ não resultou em benefícios para seus comandados. O clima é de tensão, com muitos servidores falando em nova greve geral para pressionar o presidente do TJ, desembargador José Silvério, a pagar os direitos que há muitos e muitos meses vem sendo postergados. Com a aprovação, pelo Pleno do TJ, do pagamento da URV aos magistrados, muitos servidores temem que seus direitos sejam mais uma vez deixados para trás, enquanto juízes e desembargadores acabariam por receber em primeiro lugar. A direção do Tribunal e outros servidores argumentam que, na quinta-feira, também foi aprovada uma resolução estabelecendo critérios para o pagamento dos créditos pretéritos que não permitiria burla em favor de quem quer que seja. Por outro lado, a própria posição de Ronsenval Rodrigues vem sendo posta em xeque, com muitos dos sindicalizados argumentando que o sumiço do presidente do Sinjusmat, nestes quatro meses iniciais de 2010 é injustificável. O surgimento do Sindojus - Sindicato dos Oficiais Justiça de Mato Grosso é outro elemento a reforçar a insatisfação de grande parte dos servidores com a política de pessoal implementada pelo Poder Judiciário mas também com os encaminhamentos adotados pelo Sinjusmat. Ou seja, o Judiciário volta a ferver e os servidores e servidoras, mobilizados e cada vez mais politizados, mais uma vez vão fazer História.
Confira, abaixo, o edital de convocação da Assembléia Geral que está sendo divulgado por Rosenval Rodrigues:
CONVOCAÇÃO
ASSEMBLÉIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO
O SINJUSMAT, neste ato, representado por seu Presidente, Sr. Rosenwal Rodrigues dos Santos, CONSIDERANDO as constantes manifestações de Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso, as quais consubstanciadas em inúmeros e-mails, abaixo-assinados, telefonemas e manifestações diretas, que chegam a esta Entidade Sindical, e que expressam:
a) indignação face aos últimos acontecimentos que assolaram e assolam o Poder Judiciário Matogrossense, os quais fartamente divulgados na imprensa local, em razão das intervenções do CNJ.
b) indignação com o não avanço nas negociações entre Sinjusmat-TJM, no que se refere às reivindicações dos Servidores: auxílio-alimentação; auxílio-saúde (plano de saúde); incorporação de referências (parág. único do art. 63 do SDCR); passivo do art. 63 do SDCR; passivo da URV; abono-pecuniário; conversão de licença-prêmio; implantação da resolução 48/CNJ.
c) indignação com a forma com que foi aprovada a URV da Magistratura na sessão Plenária desta quinta-feira (15-4-10) do E. Tribunal Pleno, classificada, por parte, dos mais de trezentos servidores presentes, como injusta, pois foi concedida administrativamente, enquanto ao servidor foi imposta a via judicial para conseguir esse direito (o Sinjusmat iniciou o pleito deste 2003, que só foi implantado via ação ordinária, em 2009).
CONSIDERANDO ainda consultas recentes às Comarcas, as quais respaldam esse posicionamento,
VEM CONVOCAR TODOS OS SERVIDORES DO PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE MATO GROSSO PARA ASSEMBLÉIA-GERAL EXTRAORDINÁRIA QUE SE REALIZARÁ NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA, 20-abril-2010, ÀS 12:30hs (primeira chamada) e 13:00hs (segunda chamada), NA ESCOLA DO SERVIDOR, LOCALIZADA NO ANEXO II DO TJMT, CENTRO POLÍTICO ADMINISTRATIVO, PRAÇA DAS BANDEIRAS, NESTA CAPITAL, PARA DELIBERAR SOBRE OS SEGUINTES ASSUNTOS:
A) Negociações Sinjusmat-TJMT face aos pedidos de auxílio-alimentação; auxílio-saúde (plano de saúde); incorporação de referências (parág. único do art. 63 do SDCR); passivo do art. 63 do SDCR; passivo da URV; abono-pecuniário; conversão de licença-prêmio.
B) Descumprimento da Res. 48/CNJ.
C) Assuntos gerais de interesse das categorias.
D) Indicativo de greve-geral.
Atenciosamente.
ROSENWAL RODRIGUES DOS SANTOS
Presidente do SINJUSMAT.
sábado, 17 de abril de 2010
Deputada Estadual Cidinha Campos fala sobre os ladrões da ALERJ, principalmente do Jose Nader
http://www.youtube.com/watch?v=G-SHAak_stc&feature=email
Dia 24-03-2010 a Deputada Cidinha Campos fala sobre os ladrões da ALERJ, digo dos deputados. Ela fala que todos saõ omissos. Critica, bate, e xinga de ladrão o Deputado José Nader que se "auto" indicou para uma vaga no Tribunal de Contas.
Vacina contra H1N1 causa efeitos colaterais ?
Como toda pessoa que se preocupa com a saúde, você viu o calendário de vacinação contra o H1N1 (gripe suína), se dirigiu ao posto mais próximo para tomar a vacina e ficou mais tranquilo por estar protegido contra a doença.
Porém, pouco tempo depois da picada, sentiu dores no corpo e uma sensação de mal estar parecida com a que costuma aparecer quando você está com a gripe comum. É aí que surge a dúvida: mas será que estes sintomas são comuns? Se a situação parece familiar ou ao menos você já ouviu falar de um caso assim, não se preocupe.
Porém, pouco tempo depois da picada, sentiu dores no corpo e uma sensação de mal estar parecida com a que costuma aparecer quando você está com a gripe comum. É aí que surge a dúvida: mas será que estes sintomas são comuns? Se a situação parece familiar ou ao menos você já ouviu falar de um caso assim, não se preocupe.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, as reações observadas em alguns pacientes que tomaram a vacina contra o H1N1 têm explicações simples e não devem causar preocupação: "apesar de sermos bastante parecidos biologicamente, cada indivíduo apresenta características particulares, daí a dor no braço depois da picada ser maior em uma pessoa do que em outra. Além disso, o processo de produção da vacina muda de região para região, o que também pode explicar reações mais intensas em algumas pessoas", explica o infectologista da Unifesp, Celso Granato.
Variações no processo de produção
Diante da gravidade e da intensidade da epidemia do ano passado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) distribuiu a proteína base da vacina contra o H1N1 para diversas empresas do mundo, na tentativa de conseguir imunizar o maior número de pessoas possíveis contra a doença, porém, apesar das vacinas possuírem esta proteína do vírus, que é obrigatória e padrão para qualquer vacina contra este tipo de gripe, a composição da vacina apresenta algumas diferenças de região para região e isso faz com que os efeitos colaterais provocados por ela variem um pouco.
"O padrão estabelecido pela OMS é de 15 microgramas da proteína retirada do vírus, no entanto, algumas empresas usam um produto químico a base de hidróxido de alumínio (chamado de adjuvante) para potencializar o efeito da vacina, o que explica em partes a variação na manifestação dos efeitos colaterais", explica o infectologista da Unifesp.
"O padrão estabelecido pela OMS é de 15 microgramas da proteína retirada do vírus, no entanto, algumas empresas usam um produto químico a base de hidróxido de alumínio (chamado de adjuvante) para potencializar o efeito da vacina, o que explica em partes a variação na manifestação dos efeitos colaterais", explica o infectologista da Unifesp.
Quais são os principais efeitos colaterais?
Em geral o paciente pode apresentar dor local, enjoo, dor de cabeça e uma indisposição muito parecida com a que aparece com a gripe comum. "Tratam-se de sintomas leves, sem grandes complicações que somem sozinhos depois de algumas horas ou dias", explica Celso.
Por que dói mais nele do que em mim?
Em geral, a dor no braço que incomoda algumas pessoas não é resultante apenas da variação no processo de fabricação da vacina, mas também da sensibilidade natural de cada um a determinadas intervenções. "Se a pessoa é mais sensível a dor, sentirá mais a picada do que alguém que não sinta grandes incômodos com injeções. A dor é uma reação medida pela capacidade que cada um possui resisti-la", diz Celso.
Em geral o paciente pode apresentar dor local, enjoo, dor de cabeça e uma indisposição muito parecida com a que aparece com a gripe comum. "Tratam-se de sintomas leves, sem grandes complicações que somem sozinhos depois de algumas horas ou dias", explica Celso.
Por que dói mais nele do que em mim?
Em geral, a dor no braço que incomoda algumas pessoas não é resultante apenas da variação no processo de fabricação da vacina, mas também da sensibilidade natural de cada um a determinadas intervenções. "Se a pessoa é mais sensível a dor, sentirá mais a picada do que alguém que não sinta grandes incômodos com injeções. A dor é uma reação medida pela capacidade que cada um possui resisti-la", diz Celso.
Como saber se são apenas efeitos colaterais e não algo mais sério?
Para diferenciar os efeitos colaterais da vacina de outros quadros clínicos, basta prestar atenção no dia em que os sintomas se manifestam e na duração deles: "os sintomas aparecem em no máximo dois dias depois da vacinação e somem em pouco tempo, sem auxilio de medicamento. Caso haja complicações ou o tempo de duração dos sintomas seja maior que isso, procure um médico, mas a probabilidade de desenvolver outra doença logo após tomar a vacina é bem pequena", continua.
Para diferenciar os efeitos colaterais da vacina de outros quadros clínicos, basta prestar atenção no dia em que os sintomas se manifestam e na duração deles: "os sintomas aparecem em no máximo dois dias depois da vacinação e somem em pouco tempo, sem auxilio de medicamento. Caso haja complicações ou o tempo de duração dos sintomas seja maior que isso, procure um médico, mas a probabilidade de desenvolver outra doença logo após tomar a vacina é bem pequena", continua.
O sexo ou a idade interferem na intensidade da reação?
Não. O fato de ser homem ou mulher ou a idade da pessoa não interferem na hora de avaliar as reações provocadas pela vacina.
Para ele, algumas crianças talvez sintam um pouco mais de dor por serem mais frágeis, mas em geral, isso não é uma regra.
Uma pessoa vacinada pode ficar gripada?
O infectologista explica que a capacidade de imunização da vacina é de até 80%, logo, é possível pegar a gripe mesmo tendo tomado a vacina, embora as chances disso acontecer sejam bem menores.
"As pessoas acham que a vacina faz milagres, mas isso não é verdade. Apesar de ser o único caminho para evitar uma epidemia, a vacina não garante 100% de imunização. Por isso, a prevenção é essencial", explica Celso.
A vacina também não protege contra outros tipos de gripe. Além disso, ficar exposto aos demais vírus que atingem o trato respiratório ou a alguma doença que enfraquece o sistema imunológico pode levar o paciente a desenvolver quadros clínicos considerados de risco, aumentando as chances de contrair a gripe H1N1, por isso, é preciso cuidado.
Não. O fato de ser homem ou mulher ou a idade da pessoa não interferem na hora de avaliar as reações provocadas pela vacina.
Para ele, algumas crianças talvez sintam um pouco mais de dor por serem mais frágeis, mas em geral, isso não é uma regra.
Uma pessoa vacinada pode ficar gripada?
O infectologista explica que a capacidade de imunização da vacina é de até 80%, logo, é possível pegar a gripe mesmo tendo tomado a vacina, embora as chances disso acontecer sejam bem menores.
"As pessoas acham que a vacina faz milagres, mas isso não é verdade. Apesar de ser o único caminho para evitar uma epidemia, a vacina não garante 100% de imunização. Por isso, a prevenção é essencial", explica Celso.
A vacina também não protege contra outros tipos de gripe. Além disso, ficar exposto aos demais vírus que atingem o trato respiratório ou a alguma doença que enfraquece o sistema imunológico pode levar o paciente a desenvolver quadros clínicos considerados de risco, aumentando as chances de contrair a gripe H1N1, por isso, é preciso cuidado.
Vacinado sim, doente não!
Uma dúvida muito comum de quem ainda não tomou a vacina contra o H1N1 é a possibilidade de intensificar os sintomas de algum outro quadro clínico em função da vacina.
O infectologista da Unifesp explica que a vacina não tem o poder de intensificar os sintomas de outras doenças, senão os da gripe ou de doenças consideradas de risco como bronquite e outros problemas respiratórios.
"Nestes casos, o recomendado é vacinar o paciente somente depois que a crise passar. Uma pessoa com crise asmática, por exemplo, pode ter este quadro piorado, já que está com a imunidade mais baixa devido à doença", explica Celso.
Uma dúvida muito comum de quem ainda não tomou a vacina contra o H1N1 é a possibilidade de intensificar os sintomas de algum outro quadro clínico em função da vacina.
O infectologista da Unifesp explica que a vacina não tem o poder de intensificar os sintomas de outras doenças, senão os da gripe ou de doenças consideradas de risco como bronquite e outros problemas respiratórios.
"Nestes casos, o recomendado é vacinar o paciente somente depois que a crise passar. Uma pessoa com crise asmática, por exemplo, pode ter este quadro piorado, já que está com a imunidade mais baixa devido à doença", explica Celso.
PESQUISA SITE:
http://yahoo.minhavida.com.br/conteudo/11163-Vacina-contra--H1N1-causa-efeitos-colaterais-e-nao-previne-outras-gripes.htm
sexta-feira, 16 de abril de 2010
Riva perde no STJ, continua inelegível e não pode assinar cheques
A CASA ESTÁ DESABANDO: Decisão do STJ impede Riva de registrar sua candidatura à reeleição e de assinar cheques para pagamentos da Assembléia - informam Pannunzio e Adriana
16/04/2010 - 18:20:00
RIVA SE DEFENDE: "Não estou inelegível, pois estou recorrendo de todas as decisões dadas. Essa decisão só será válida quando transitar em julgado"
O jornalista Fábio Pannunzio, no seu blog Blog do Pannunzio, e a economista Adriana Vandoni, no seu blogue Prosa e Política mostram, no dia de hoje, que o deputado Geraldo Riva continua tendo muitas razões para dores de cabeça e angústia incontrolável. É que decisão do ministro César Asfor Rocha do Superior Tribunal de Justiça, mantém a ineligibilidade de Riva que, graças a esta decisão, pode não conseguir se registrar para disputar sequer a reeleição como deputado estadual - ele que já confessou que não será candidato ao deputado graças às revelações feitas pelos blogues dos inúmeros processos que responde na Justiça e que são movidos pelo Ministério Público de Mato Grosso. Leia aqui o que informam Pannunzio e Adriana Vandoni:
Riva perde no STJ, continua inelegível e não pode assinar cheques O maior ficha-suja do País, o deputado estadual José Geraldo Riva (PP/MT), acaba de perder mais uma batalha no STJ em sua tentativa de reaver os direitos políticos. O presidente do Superior Tribunal de Justiça, César Asfor Rocha, indeferiu o pedido de suspensão de liminar e sentença impetrado por ele contra decisão do Presidente do TJ de Mato Grosso, Desembargador José Silvério.
Desta forma, Riva, que responde a outros 117 processos civis e criminais, permanece sem ter como registrar sua candidatura para as próximas eleições e continua proibido de assinar cheques emitidos pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso. E está a um passo do encerramento compulsório de sua controversa carreira política.
Assim como o presidente do TJ de Mato Grosso, o presidente do STJ entendeu que Riva não tem legitimidade para propor a suspensão dos efeitos da sentença que o condenou em primeira instância. Com a derrota, é cada vez mais remota e possibilidade, agora ínfima, de que José Geraldo Riva consiga disputar as próximas eleições.
Além disso, uma parte de seu patrimônio aparente está bloqueada.
Esta semana o deputado condenado declarou a um site regional de Mato Grosso que só não conseguiria disputar as eleições caso a Constituição da República fosse rasgada.
Como se viu, o Poder Judiciário pensa diferente de Riva -- e mantém suja a ficha do maior ficha-suja do País.
O deputado condenado é autor de diversos processos contra jornalistas que publicam notícias sobre sua dificílima situação judicial. ele acionou civil e criminalmente o Blog do Pannunzio, o Prosa e Política, a Página do E e também a presidente do Sindicato dos Jornalistas de Mato Grosso, Keka Werneck, por supostamente
terem cometidos crimes contra sua honra. Os pedidos de prisão contra jornalistas e blogueiros variam de 15 anos a a 6 anos em regime fechado.
terem cometidos crimes contra sua honra. Os pedidos de prisão contra jornalistas e blogueiros variam de 15 anos a a 6 anos em regime fechado.
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Em nota, Riva diz que “está recorrendo”. E o processo correndo. O tempo urge.
Através do seu Secretário de Imprensa o presidente da Assembléia Legislativa de Mato Grosso afastado das funções administrativas por decisão de quatro sentenças judiciais, Deputado José Geraldo Riva (PP), enviou a seguinte nota ao Blog:
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NOTA DE ESCLARECIMENTO
Em relação à decisão do Superior Tribunal de Justiça em negar o pedido de suspensão de liminar e de sentença proferida pelo juiz Luiz Bertolucci, que afasta o presidente da Assembleia Legislativa de Mato
Grosso, deputado José Riva, das funções administrativas da AL, é importante esclarecer que:
1- A decisão não altera o andamento administrativo da Assembleia, pois todas as decisões já estão sendo respeitadas.
2- O deputado José Riva continua respondendo pela presidência da Casa, estando afastado somente das funções administrativas.
3- Reitero que, diferentemente do que vem sendo divulgado de forma errônea, não estou inelegível, pois estou recorrendo de todas as decisões dadas. Essa decisão só será válida quando transitar em julgado, mas estou recorrendo por não ter tido a oportunidade de apresentar minha defesa.
4- Por fim, esclareço que recebemos a decisão com tranqüilidade. Acreditamos que os recursos interpostos a tempo e modo oportunos terão plenas condições de serem providos e a decisão reformada.
Deputado José Riva
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Deputado José Riva deve deixar funções administrativas da Assembléia Legislativa do Mato Grosso
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão da Justiça do Mato Grosso que determinou o imediato afastamento do deputado José Geraldo Riva (PP) das funções administrativas e de gestão financeira da
presidência da Assembléia Legislativa estadual. O pedido de suspensão de liminar e de sentença ajuizado pela defesa do deputado foi indeferido pelo presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha.
No pedido, a defesa sustentou que o afastamento do deputado interfere na conjuntura político-parlamentar e impede a regular continuidade administrativa da Assembléia Legislativa, ocasionando grave lesão à
ordem jurídica e prejuízo ao interesse público e à Casa de Leis. Alegou, ainda, que a permanência do deputado na Presidência não interfere na instrução processual das ações que tramitam na Vara Civil Especializada
em Ação Civil Pública e Ação Popular da Comarca de Cuiabá.
Segundo os autos, o deputado José Geraldo Riva deve ser afastado da presidência por conta da gravidade de sua conduta e da necessidade de reparação imediata da moralidade administrativa, já que a improbidade
praticada é diretamente proveniente das funções administrativas por ele desempenhadas. De acordo com a sentença, a presença do deputado à frente da Assembléia Legislativa, manejando amplos poderes de gestão
financeira e administrativa, traz inegáveis riscos de obstrução da Justiça e prejuízos ao normal cumprimento da decisão.
Para o presidente do STJ, os requisitos necessários para o deferimento da suspensão da sentença não estão configurados no presente pedido. Ele ressaltou que a análise do pedido de suspensão de liminar e de sentença
deve se ater aos estritos termos do artigo 4º da Lei n. 8.437/1992, não se prestando ao exame da legalidade ou constitucionalidade das decisões judiciais.
Cesar Rocha também destacou que o deputado não comprovou o suposto prejuízo ao interesse público e que o afastamento em questão diz respeito apenas às atividades administrativas e de gerenciamento da Presidência da Assembléia Legislativa do Mato Grosso. Assim, a decisão que determinou o afastamento só será suspensa quando for constatada a existência de grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia
públicas, conforme disposto na Lei n. 8.437/1992.
fonte Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve decisão da Justiça do Mato Grosso que determinou o imediato afastamento do deputado José Geraldo Riva (PP) das funções administrativas e de gestão financeira da
presidência da Assembléia Legislativa estadual. O pedido de suspensão de liminar e de sentença ajuizado pela defesa do deputado foi indeferido pelo presidente do STJ, ministro Cesar Asfor Rocha.
No pedido, a defesa sustentou que o afastamento do deputado interfere na conjuntura político-parlamentar e impede a regular continuidade administrativa da Assembléia Legislativa, ocasionando grave lesão à
ordem jurídica e prejuízo ao interesse público e à Casa de Leis. Alegou, ainda, que a permanência do deputado na Presidência não interfere na instrução processual das ações que tramitam na Vara Civil Especializada
em Ação Civil Pública e Ação Popular da Comarca de Cuiabá.
Segundo os autos, o deputado José Geraldo Riva deve ser afastado da presidência por conta da gravidade de sua conduta e da necessidade de reparação imediata da moralidade administrativa, já que a improbidade
praticada é diretamente proveniente das funções administrativas por ele desempenhadas. De acordo com a sentença, a presença do deputado à frente da Assembléia Legislativa, manejando amplos poderes de gestão
financeira e administrativa, traz inegáveis riscos de obstrução da Justiça e prejuízos ao normal cumprimento da decisão.
Para o presidente do STJ, os requisitos necessários para o deferimento da suspensão da sentença não estão configurados no presente pedido. Ele ressaltou que a análise do pedido de suspensão de liminar e de sentença
deve se ater aos estritos termos do artigo 4º da Lei n. 8.437/1992, não se prestando ao exame da legalidade ou constitucionalidade das decisões judiciais.
Cesar Rocha também destacou que o deputado não comprovou o suposto prejuízo ao interesse público e que o afastamento em questão diz respeito apenas às atividades administrativas e de gerenciamento da Presidência da Assembléia Legislativa do Mato Grosso. Assim, a decisão que determinou o afastamento só será suspensa quando for constatada a existência de grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia
públicas, conforme disposto na Lei n. 8.437/1992.
fonte Coordenadoria de Editoria e Imprensa do STJ
pesquisa:
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Empresário Valdebran Padilha é preso na Operação Hygeia da PF
Valdebran Padilha é acusado de envolvimento na compra de um dossiê contra políticos tucanos na eleição de 2006.
O Globo
Operação da Polícia Federal em MT. |
Entre os presos da Operação Hygeia realizada pela Polícia Federal nesta quarta-feira está o empresário Valdebran Padilha, acusado de envolvimento na compra de um dossiê contra políticos tucanos na eleição de 2006. No total, 22 pessoas presas hoje são suspeitas de envolvimento em esquema de desvio e apropriação de recursos federais, principalmente na área de saúde.
A operação Hygeia é realizada em cooperação com a Controladoria Geral da União (CGU), que comprovou em auditorias preliminares o desvio de R$ 51 milhões em obras e serviços não executados. No entanto, segundo a PF, o valor dos prejuízos pode chegar a R$ 200 milhões.
Em 2006, Valdebran Padilha foi preso em um hotel de São Paulo com R$ 1,7 milhões, juntamente com Gedimar Passos. Na época, ele foi acusado de envolvimento na compra de dossiê da máfia das sanguessugas contra políticos do PSDB.
Além de Mato Grosso, a Operação Hygea ocorre simultaneamento nos estados de Rondônia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. Ao todo são 76 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de prisão temporária.
A operação Hygeia é realizada em cooperação com a Controladoria Geral da União (CGU), que comprovou em auditorias preliminares o desvio de R$ 51 milhões em obras e serviços não executados. No entanto, segundo a PF, o valor dos prejuízos pode chegar a R$ 200 milhões.
Em 2006, Valdebran Padilha foi preso em um hotel de São Paulo com R$ 1,7 milhões, juntamente com Gedimar Passos. Na época, ele foi acusado de envolvimento na compra de dossiê da máfia das sanguessugas contra políticos do PSDB.
Além de Mato Grosso, a Operação Hygea ocorre simultaneamento nos estados de Rondônia, Goiás, Minas Gerais e Distrito Federal. Ao todo são 76 mandados de busca e apreensão e 35 mandados de prisão temporária.
pesquisa: IMPARCIAL ONLINE
.X.X.X.X.X.
SEM COMENTÁRIOS SOBRE AS LIGAÇÕES COM OS NOMES...
Um poema de RUI BARBOSA:
(Rui Barbosa)
.X.X.X.X.X.
SEM COMENTÁRIOS SOBRE AS LIGAÇÕES COM OS NOMES...
Um poema de RUI BARBOSA:
” De tanto ver triunfar as nulidades,
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto “.
de tanto ver prosperar a desonra,
de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus,
o homem chega a desanimar da virtude,
a rir-se da honra,
a ter vergonha de ser honesto “.
(Rui Barbosa)
Deputado Pedro Henry e governador Silval Barbosa seriam avalistas de Valdebran Padilha, sugerem escutas da Polícia Fedeeral
09/04/2010 - 09:12:00
Escuta feita pela PF liga mensaleiro a "aloprado"
Segundo polícia, Henry deu aval para liberação de recursos de interesse de Valdebran
Outro avalista teria sido o governador de MT, Silval Barbosa, que nega acusação; diálogo foi citado em decisão que prendeu o "aloprado".
HUDSON CORRÊA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
FOLHA DE S. PAULO
A operação da Polícia Federal contra desvio de dinheiro público deflagrada anteontem em Mato Grosso liga um réu do mensalão do PT a um "aloprado" do caso da compra de dossiê contra tucanos.
Acusado de ser mensaleiro, o deputado licenciado Pedro Henry (PP-MT) (foto) deu aval para liberação de recursos públicos do interesse do "aloprado" Valdebran Padilha, segundo aponta escuta telefônica feita
pela PF em fevereiro de 2009.
Ainda conforme a escuta, outro avalista foi o atual governador de Mato Grosso, na época vice, Silval Barbosa (PMDB). Aliados, Henry e Silval negam.
O diálogo foi citado na decisão do juiz que mandou prender 35 pessoas acusadas participar de um esquema de desvio de dinheiro da Saúde e do Ministério das Cidades. Com a ordem do juiz, a PF deflagrou a operação.
Entre os presos está Valdebran. Ele já havia sido preso em 2006 com R$ 1,7 milhão entregue por emissários do PT para compra de um dossiê que envolveria o ex-governador José Serra (PSDB-SP) em esquema de venda de ambulância.
Após o episódio, Valdebran saiu de cena, mas usava empreiteiras em nome de terceiros para desviar recursos públicos, diz em sua decisão o juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal de Cuiabá (MT).
Uma dessas empreiteiras fazia obras em Cáceres (MT), base eleitoral de Henry. No diálogo captado pela PF, não é possível saber quais recursos públicos seriam liberados em benefício de Valdebran.
Nele, Valdebran conversa com Carlos Miranda, tesoureiro do PMDB estadual e também preso pela PF. Ele diz que negociava um empréstimo com uma pessoa de nome Marilena, mas que ela exigia garantia de pagamento, ou seja, o compromisso de que Silval liberaria dinheiro para obra ou projeto do interesse do "aloprado".
O tesoureiro responde então que a garantia tinha sido dada: "Silval ligou pro Yuri, ligou pro Pedro Henry. Falou: ó Marilena, se você quiser fazer essa operação [de empréstimo], pra esse pessoal, cê pode fazer que eu já chequei, tá assinado, tá tudo averiguado, esse recurso já era pra ter até saído".
Na época havia negociação entre Henry e o então secretário estadual de Turismo, Yuri Bastos Jorge, filiado ao PP, para liberação de verbas para bailes de Carnaval em MT.
outro lado
Deputado nega envolvimento no esquema
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado licenciado Pedro Henry (PP-MT) disse não ter ligação com Valdebran Padilha e que a obra, feita pela empreiteira em Cáceres (MT), foi tocada com emenda do deputado Carlos Abicalil (PT-MT). O petista
trocou ligações com envolvidos no caso do dossiê, mas nega relação com o caso.
Ontem, ele disse que propôs emenda genérica para obras com recursos no Ministério das Cidades, mas quem definiu o projeto e a empreiteira foi a Prefeitura de Cáceres.
O governador Silval Barbosa (PMDB) negou ter tratado da liberação de verba e disse que seu nome foi usado indevidamente.
Disse que só mantinha relações partidárias com Carlos Miranda, o tesoureiro do PMDB que falava com Valdebran. Roger Fernandes, advogado de Valdebran, disse que o inquérito é confuso porque misturou três
linhas de investigações diferentes e, por isso, não há como comentar a ligação entre Valdebran e Miranda.
FONTE FOLHA DE S PAULO
*******************
Lemos denunciou esquema a Lula
Da Redação
Ex-coordenador estadual da Funasa em 2005, Juca Lemos, autor da denúncia que desencadeou a operação Hygeia, afirma ter denunciado pessoalmente desvios de recursos ao presidente Lula. Segundo ele, depois de receber um dossiê Lula teria garantido que iria determinar apuração do caso e isso teria resultado no escândalo.
Juca é um dos fundadores do PT e tem certa proximidade com Lula. Ele entregou uma espécie de dossiê ao presidente em 2006, depois de fazer a mesma denúncia à Polícia Federal, Controladoria-geral da União (CGU) e
Ministério Público Federal (MPF), o que foi revelado por A Gazeta com exclusividade, à época. "Entreguei todas as informações que eu tinha ao presidente e sistematizei isso numa espécie de jornal impresso. Ele disse que aquilo tinha que ser investigado e foi mesmo", comemora o ex-coordenador da Funasa.
Em 2006, Juca Lemos chegou a ser processado pelo deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) por calúnia e difamação.
O processo foi instaurado depois dele denunciar uma briga do grupo do parlamentar e o PT para comandar a Funasa. Ele disse à época que a disputa se daria por interesse em desviar recursos. Em 2005, a Fundação
Nacional de Saúde administrou recursos na ordem de R$ 500 milhões.
No inquérito da operação Hygeia, que levou 31 pessoas à cadeia nessa quarta-feira (07). Os desvios podem chegar a R$ 200 milhões.
Afastamento - A direção da Funasa em Brasília afastou o coordenador estadual, Marco Antônio Stangherlin, apontado pela PF como um elo entre empresários investigados, assessores parlamentares e Oscips. Assume a
coordenação em Mato Grosso o secretário de gabinete do órgão em Brasília, Moisés Souza Santos, que anunciou a suspensão de todos contratos da Funasa no Estado.
Moisés informou durante entrevista coletiva em Brasília que há 14 servidores da Funasa já estavam sob suspeita antes da deflagração de operação.
FONTE A GAZETA
http://protogenescontraacorrupcao.ning.com/profile/ClaudiaCristinneFanaiadeAlmeidaDorst
.X.X.X.X..X.X.X.X
PERCEBAM QUE NAS DUAS MATÉRIAS HÁ LIGAÇÕES ENTRE NOMES ... JUNTANDO TUDO ... VIRA UM ANGU DE CORRUPTOS, LADRÕES E SAFADOS.
PARABÉNS AO ESTADO DE MATO GROSSO... PELOS SEUS GRANDES POLÍTICOS, CONHECIDOS INTERNACIONALMENTE COMO OS CORRUPTOS MAIS BEM SUCEDIDOS DO PAÍS.
ACABOU RIVAS ... SEU PODERIO É TEMPORÁRIO ... PRA VC ME DERRUBAR PRECISAR SER HONESTO, COISA QUE VOCÊ NÃO É.
Escuta feita pela PF liga mensaleiro a "aloprado"
Segundo polícia, Henry deu aval para liberação de recursos de interesse de Valdebran
Outro avalista teria sido o governador de MT, Silval Barbosa, que nega acusação; diálogo foi citado em decisão que prendeu o "aloprado".
HUDSON CORRÊA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
FOLHA DE S. PAULO
A operação da Polícia Federal contra desvio de dinheiro público deflagrada anteontem em Mato Grosso liga um réu do mensalão do PT a um "aloprado" do caso da compra de dossiê contra tucanos.
Acusado de ser mensaleiro, o deputado licenciado Pedro Henry (PP-MT) (foto) deu aval para liberação de recursos públicos do interesse do "aloprado" Valdebran Padilha, segundo aponta escuta telefônica feita
pela PF em fevereiro de 2009.
Ainda conforme a escuta, outro avalista foi o atual governador de Mato Grosso, na época vice, Silval Barbosa (PMDB). Aliados, Henry e Silval negam.
O diálogo foi citado na decisão do juiz que mandou prender 35 pessoas acusadas participar de um esquema de desvio de dinheiro da Saúde e do Ministério das Cidades. Com a ordem do juiz, a PF deflagrou a operação.
Entre os presos está Valdebran. Ele já havia sido preso em 2006 com R$ 1,7 milhão entregue por emissários do PT para compra de um dossiê que envolveria o ex-governador José Serra (PSDB-SP) em esquema de venda de ambulância.
Após o episódio, Valdebran saiu de cena, mas usava empreiteiras em nome de terceiros para desviar recursos públicos, diz em sua decisão o juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal de Cuiabá (MT).
Uma dessas empreiteiras fazia obras em Cáceres (MT), base eleitoral de Henry. No diálogo captado pela PF, não é possível saber quais recursos públicos seriam liberados em benefício de Valdebran.
Nele, Valdebran conversa com Carlos Miranda, tesoureiro do PMDB estadual e também preso pela PF. Ele diz que negociava um empréstimo com uma pessoa de nome Marilena, mas que ela exigia garantia de pagamento, ou seja, o compromisso de que Silval liberaria dinheiro para obra ou projeto do interesse do "aloprado".
O tesoureiro responde então que a garantia tinha sido dada: "Silval ligou pro Yuri, ligou pro Pedro Henry. Falou: ó Marilena, se você quiser fazer essa operação [de empréstimo], pra esse pessoal, cê pode fazer que eu já chequei, tá assinado, tá tudo averiguado, esse recurso já era pra ter até saído".
Na época havia negociação entre Henry e o então secretário estadual de Turismo, Yuri Bastos Jorge, filiado ao PP, para liberação de verbas para bailes de Carnaval em MT.
outro lado
Deputado nega envolvimento no esquema
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O deputado licenciado Pedro Henry (PP-MT) disse não ter ligação com Valdebran Padilha e que a obra, feita pela empreiteira em Cáceres (MT), foi tocada com emenda do deputado Carlos Abicalil (PT-MT). O petista
trocou ligações com envolvidos no caso do dossiê, mas nega relação com o caso.
Ontem, ele disse que propôs emenda genérica para obras com recursos no Ministério das Cidades, mas quem definiu o projeto e a empreiteira foi a Prefeitura de Cáceres.
O governador Silval Barbosa (PMDB) negou ter tratado da liberação de verba e disse que seu nome foi usado indevidamente.
Disse que só mantinha relações partidárias com Carlos Miranda, o tesoureiro do PMDB que falava com Valdebran. Roger Fernandes, advogado de Valdebran, disse que o inquérito é confuso porque misturou três
linhas de investigações diferentes e, por isso, não há como comentar a ligação entre Valdebran e Miranda.
FONTE FOLHA DE S PAULO
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Lemos denunciou esquema a Lula
Da Redação
Ex-coordenador estadual da Funasa em 2005, Juca Lemos, autor da denúncia que desencadeou a operação Hygeia, afirma ter denunciado pessoalmente desvios de recursos ao presidente Lula. Segundo ele, depois de receber um dossiê Lula teria garantido que iria determinar apuração do caso e isso teria resultado no escândalo.
Juca é um dos fundadores do PT e tem certa proximidade com Lula. Ele entregou uma espécie de dossiê ao presidente em 2006, depois de fazer a mesma denúncia à Polícia Federal, Controladoria-geral da União (CGU) e
Ministério Público Federal (MPF), o que foi revelado por A Gazeta com exclusividade, à época. "Entreguei todas as informações que eu tinha ao presidente e sistematizei isso numa espécie de jornal impresso. Ele disse que aquilo tinha que ser investigado e foi mesmo", comemora o ex-coordenador da Funasa.
Em 2006, Juca Lemos chegou a ser processado pelo deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) por calúnia e difamação.
O processo foi instaurado depois dele denunciar uma briga do grupo do parlamentar e o PT para comandar a Funasa. Ele disse à época que a disputa se daria por interesse em desviar recursos. Em 2005, a Fundação
Nacional de Saúde administrou recursos na ordem de R$ 500 milhões.
No inquérito da operação Hygeia, que levou 31 pessoas à cadeia nessa quarta-feira (07). Os desvios podem chegar a R$ 200 milhões.
Afastamento - A direção da Funasa em Brasília afastou o coordenador estadual, Marco Antônio Stangherlin, apontado pela PF como um elo entre empresários investigados, assessores parlamentares e Oscips. Assume a
coordenação em Mato Grosso o secretário de gabinete do órgão em Brasília, Moisés Souza Santos, que anunciou a suspensão de todos contratos da Funasa no Estado.
Moisés informou durante entrevista coletiva em Brasília que há 14 servidores da Funasa já estavam sob suspeita antes da deflagração de operação.
FONTE A GAZETA
http://protogenescontraacorrupcao.ning.com/profile/ClaudiaCristinneFanaiadeAlmeidaDorst
.X.X.X.X..X.X.X.X
PERCEBAM QUE NAS DUAS MATÉRIAS HÁ LIGAÇÕES ENTRE NOMES ... JUNTANDO TUDO ... VIRA UM ANGU DE CORRUPTOS, LADRÕES E SAFADOS.
PARABÉNS AO ESTADO DE MATO GROSSO... PELOS SEUS GRANDES POLÍTICOS, CONHECIDOS INTERNACIONALMENTE COMO OS CORRUPTOS MAIS BEM SUCEDIDOS DO PAÍS.
ACABOU RIVAS ... SEU PODERIO É TEMPORÁRIO ... PRA VC ME DERRUBAR PRECISAR SER HONESTO, COISA QUE VOCÊ NÃO É.
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