sexta-feira, 9 de abril de 2010

Deputado Pedro Henry e governador Silval Barbosa seriam avalistas de Valdebran Padilha, sugerem escutas da Polícia Fedeeral

09/04/2010 - 09:12:00


Escuta feita pela PF liga mensaleiro a "aloprado"

Segundo polícia, Henry deu aval para liberação de recursos de interesse de Valdebran

Outro avalista teria sido o governador de MT, Silval Barbosa, que nega acusação; diálogo foi citado em decisão que prendeu o "aloprado".

HUDSON CORRÊA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

FOLHA DE S. PAULO

A operação da Polícia Federal contra desvio de dinheiro público deflagrada anteontem em Mato Grosso liga um réu do mensalão do PT a um "aloprado" do caso da compra de dossiê contra tucanos.

Acusado de ser mensaleiro, o deputado licenciado Pedro Henry (PP-MT) (foto) deu aval para liberação de recursos públicos do interesse do "aloprado" Valdebran Padilha, segundo aponta escuta telefônica feita
pela PF em fevereiro de 2009.

Ainda conforme a escuta, outro avalista foi o atual governador de Mato Grosso, na época vice, Silval Barbosa (PMDB). Aliados, Henry e Silval negam.

O diálogo foi citado na decisão do juiz que mandou prender 35 pessoas acusadas participar de um esquema de desvio de dinheiro da Saúde e do Ministério das Cidades. Com a ordem do juiz, a PF deflagrou a operação.
Entre os presos está Valdebran. Ele já havia sido preso em 2006 com R$ 1,7 milhão entregue por emissários do PT para compra de um dossiê que envolveria o ex-governador José Serra (PSDB-SP) em esquema de venda de ambulância.

Após o episódio, Valdebran saiu de cena, mas usava empreiteiras em nome de terceiros para desviar recursos públicos, diz em sua decisão o juiz Julier Sebastião da Silva, da 1ª Vara Federal de Cuiabá (MT).

Uma dessas empreiteiras fazia obras em Cáceres (MT), base eleitoral de Henry. No diálogo captado pela PF, não é possível saber quais recursos públicos seriam liberados em benefício de Valdebran.

Nele, Valdebran conversa com Carlos Miranda, tesoureiro do PMDB estadual e também preso pela PF. Ele diz que negociava um empréstimo com uma pessoa de nome Marilena, mas que ela exigia garantia de pagamento, ou seja, o compromisso de que Silval liberaria dinheiro para obra ou projeto do interesse do "aloprado".

O tesoureiro responde então que a garantia tinha sido dada: "Silval ligou pro Yuri, ligou pro Pedro Henry. Falou: ó Marilena, se você quiser fazer essa operação [de empréstimo], pra esse pessoal, cê pode fazer que eu já chequei, tá assinado, tá tudo averiguado, esse recurso já era pra ter até saído".

Na época havia negociação entre Henry e o então secretário estadual de Turismo, Yuri Bastos Jorge, filiado ao PP, para liberação de verbas para bailes de Carnaval em MT.


outro lado

Deputado nega envolvimento no esquema

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado licenciado Pedro Henry (PP-MT) disse não ter ligação com Valdebran Padilha e que a obra, feita pela empreiteira em Cáceres (MT), foi tocada com emenda do deputado Carlos Abicalil (PT-MT). O petista
trocou ligações com envolvidos no caso do dossiê, mas nega relação com o caso.

Ontem, ele disse que propôs emenda genérica para obras com recursos no Ministério das Cidades, mas quem definiu o projeto e a empreiteira foi a Prefeitura de Cáceres.

O governador Silval Barbosa (PMDB) negou ter tratado da liberação de verba e disse que seu nome foi usado indevidamente.

Disse que só mantinha relações partidárias com Carlos Miranda, o tesoureiro do PMDB que falava com Valdebran. Roger Fernandes, advogado de Valdebran, disse que o inquérito é confuso porque misturou três
linhas de investigações diferentes e, por isso, não há como comentar a ligação entre Valdebran e Miranda.

FONTE FOLHA DE S PAULO

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Lemos denunciou esquema a Lula

Da Redação

Ex-coordenador estadual da Funasa em 2005, Juca Lemos, autor da denúncia que desencadeou a operação Hygeia, afirma ter denunciado pessoalmente desvios de recursos ao presidente Lula. Segundo ele, depois de receber um dossiê Lula teria garantido que iria determinar apuração do caso e isso teria resultado no escândalo.

Juca é um dos fundadores do PT e tem certa proximidade com Lula. Ele entregou uma espécie de dossiê ao presidente em 2006, depois de fazer a mesma denúncia à Polícia Federal, Controladoria-geral da União (CGU) e
Ministério Público Federal (MPF), o que foi revelado por A Gazeta com exclusividade, à época. "Entreguei todas as informações que eu tinha ao presidente e sistematizei isso numa espécie de jornal impresso. Ele disse que aquilo tinha que ser investigado e foi mesmo", comemora o ex-coordenador da Funasa.

Em 2006, Juca Lemos chegou a ser processado pelo deputado federal Carlos Bezerra (PMDB) por calúnia e difamação.

O processo foi instaurado depois dele denunciar uma briga do grupo do parlamentar e o PT para comandar a Funasa. Ele disse à época que a disputa se daria por interesse em desviar recursos. Em 2005, a Fundação
Nacional de Saúde administrou recursos na ordem de R$ 500 milhões.


No inquérito da operação Hygeia, que levou 31 pessoas à cadeia nessa quarta-feira (07). Os desvios podem chegar a R$ 200 milhões.

Afastamento - A direção da Funasa em Brasília afastou o coordenador estadual, Marco Antônio Stangherlin, apontado pela PF como um elo entre empresários investigados, assessores parlamentares e Oscips. Assume a
coordenação em Mato Grosso o secretário de gabinete do órgão em Brasília, Moisés Souza Santos, que anunciou a suspensão de todos contratos da Funasa no Estado.

Moisés informou durante entrevista coletiva em Brasília que há 14 servidores da Funasa já estavam sob suspeita antes da deflagração de operação.
FONTE A GAZETA


http://protogenescontraacorrupcao.ning.com/profile/ClaudiaCristinneFanaiadeAlmeidaDorst


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PERCEBAM QUE NAS DUAS MATÉRIAS HÁ LIGAÇÕES ENTRE NOMES ... JUNTANDO TUDO ... VIRA UM ANGU DE CORRUPTOS, LADRÕES E SAFADOS.

PARABÉNS AO ESTADO DE MATO GROSSO... PELOS SEUS GRANDES POLÍTICOS, CONHECIDOS INTERNACIONALMENTE COMO OS CORRUPTOS MAIS BEM SUCEDIDOS DO PAÍS.

ACABOU RIVAS ... SEU PODERIO É TEMPORÁRIO ... PRA VC ME DERRUBAR PRECISAR SER HONESTO, COISA QUE VOCÊ NÃO É.

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