sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Superar a velocidade da luz é possível: moléculas de ADN têm capacidade de se teletransportar


Ao que parece, as moléculas de ADN têm a capacidade de se transportar de um local para outro em determinadas condições. Quem o diz é Luc Montaigner, biólogo francês vencedor do prémio Nobel da medicina em 2008 graças ao seu trabalho na área do HIV. 

Segundo uma experiência realizada pelo mesmo, moléculas de ADN foram capazes de se teletransportar de um tubo de ensaio para outro, estando para isso sujeitas a um campo magnético fraco e de baixa frequência.

Como se sabe (ou pelo menos é assim que se pensa actualmente), as leis da física dizem-nos que é impossível ultrapassar a velocidade da luz: 300.000 km/s. Esta velocidade é uma das principais restrições para a ciência espacial uma vez que mesmo a esta velocidade, se quisermos “visitar” um planeta que estivesse a 100.000 anos de luz da Terra demoraríamos 100.000 anos a lá chegar, o que seria absolutamente impensável e impraticável. 

Contudo, pensa-se que será possível quebrar a barreira da luz e a resposta para isso poderá ter surgido à cerca de cinquenta anos e está relacionada com a experiência realizada mais recentemente por Luc Montaigner. 

Essa resposta foi proposta pelo cientista alemão Burkhard Heim que declarou que um campo magnético ultra forte teria a capacidade de impulsionar uma nave para outra dimensão, na qual não existiriam as ditas leis da física que nos impedem de ultrapassar a velocidade da luz

Se esta teoria for verdadeira, significa que será possível, por exemplo, viajar até Marte em apenas 3 horas!


Apesar de tudo isto parecer irrealista e longe de se tornar realidade, o Departamento de Energia dos EUA construiu um aparelho, a “Z-Machine”, capaz de produzir o referido campo magnético. 

Caso a Z-Machine realmente funcione, será possível aos investigadores começarem os testes à teoria apresentada daqui a apenas cinco anos.


                                                                                                                                                                     
                                                                                                                                                     



Explicações sobre o texto acima:




Estudo referente a frase "moléculas de ADN foram capazes de se teletransportar de um tubo de ensaio para outro" -

Interações Intermoleculares

Química Nova na Escola, 4, mai. 2001
Apoio: Sociedade Brasileira de Química
Edição: Artur Guazzelli Leme Silva
Coordenação: Guilherme Andrade Marson
Figura 1: Variação da temperatura de ebulição com o número de átomos de carbono para os hidrocarbonetos lineares.
Figura 1: Variação da temperatura de ebulição com o número de átomos de carbono para os hidrocarbonetos lineares.
Quando moléculas, átomos ou íons aproximam-se uns dos outros, dois fenômenos podem ocorrer:

(i) eles podem reagir ou
(ii) eles podem interagir.

Uma reação química por definição requer que ligações químicas sejam quebradas e/ou formadas. Usualmente as energias envolvidas neste processo variam entre 50 e 100 kcal.mol-1

Uma interação química significa que as moléculas se atraem ou se repelem entre si, sem que ocorra a quebra ou formação de novas ligações químicas. Estas interações são freqüentemente chamadas de interações não covalentes ou interações intermoleculares. As energias envolvidas em tais tipos de interações são muito menores que aquelas envolvidas em processos reativos, variando usualmente entre 0,5 a 10 kcal.mol-1.

As interações intermoleculares estão intimamente relacionadas com as propriedades termodinâmicas de líquidos, sólidos e gases. 

Logo, o entendimento de tais forças intermoleculares é de extrema relevância se quisermos entender o comportamento de sistemas químicos a nível molecular. Como exemplo, a Figura 1 mostra como a temperatura de ebulição de hidrocarbonetos (compostos contendo somente carbono e hidrogênio) varia com o número de átomos de carbono presentes na molécula. Pode-se ver na Figura 1 que a temperatura de ebulição varia linearmente com o número de átomos de carbono.


É interessante perceber na Figura 1 que o único fator diferenciador entre uma molécula e outra é a quantidade de átomos de carbono presentes. 

Entretanto, estas moléculas possuem um comportamento macroscópico completamente diferente. CH4 é um gás à temperatura ambiente e C8H18 é um líquido. 

Esta e outras característica, como será mostrado adiante, estão intimamente relacionadas com a natureza das interações existentes entre as moléculas.

A Tabela 1 ilustra como as propriedades de um sistema químico estão intimamente relacionadas com a sua composição e estrutura tridimensional. 

Nesta tabela, são mostrados compostos com massas moleculares aproximadamente iguais mas, que à temperatura ambiente existem em diferentes fases: butano (gás), acetona e álcool isopropílico (líquidos). 

É interessante perceber que dos dois líquidos, acetona e álcool isopropílico, a única diferença entre eles é a substituição de um grupo C=O por um grupo C-OH.
Tabela 1: Relação entre a estrutura e propriedades químicas.
Tabela 1: Relação entre a estrutura e propriedades químicas.
Esta mudança é suficiente para alterar completamente as características dos dois líquidos. 

Como pode ser visto, a acetona é um líquido muito mais volátil que o álcool isopropílico. 

A substituição dos grupos funcionais é acompanhada de uma mudança na estrutura tridimensional da molécula, que irá afetar completamente a maneira na qual elas irão interagir no líquido. 

Também é mostrado na Tabela 1, os diferentes tipos de interação intermolecular, que serão explicados adiante, para os três compostos.
Figura 2: Estrutura tridimensional da molécula de DNA. (A) modelo de espaço preenchido. (B) modelo bola e vareta. (C) interações intermoleculares específicas (ligações de hidrogênio) entre os pares de bases.
Figura 2: Estrutura tridimensional da molécula de DNA. (A) modelo de espaço preenchido. (B) modelo bola e vareta. (C) interações intermoleculares específicas (ligações de hidrogênio) entre os pares de bases.
Para finalizar com os exemplos, cabe salientar que as interações intermoleculares e 
seu entendimento ganham sua expressão máxima em sistemas biológicos. 

As moléculas da vida (DNA, RNA, proteínas etc.) são mantidas em suas 
estruturas tridimensionais através de interações intra e intermoleculares. 

Uma vez que a estrutura tridimensional molecular é responsável pela
atividade biológica específica destas moléculas, percebe-se então a importância
do entendimento de tais interações. 

Um fato interessante, que até hoje não é bem entendido, é o porquê ou como estas
moléculas biológicas adquirem sua estrutura tridimensional. 

Como exemplo, uma proteína é sintetizada como uma seqüência linear de aminoácidos 
que se enovelam no espaço dando origem à sua estrutura tridimensional única,
que irá ditar se esta proteína terá características estruturais   ou   enzimáticas. 

Um outro fato interessante a ser mencionado é que todos os processos orgânicos vitais
estão relacionados com o reconhecimento molecular específico inter e intramolecular. 

Estes processos podem ser definidos como sendo interações fracas,
usualmente reversíveis e altamente seletivas entre duas moléculas (intermolecular)
ou dentro da macromolécula biológica (intramolecular). 

Um exemplo das interações intermoleculares específicas que mantém a estrutura tridimensional
em hélice do DNA é mostrado na Figura 2.

Ver mais:



Estudo sobre está frase - "cientista alemão Burkhard Heim que declarou que um campo magnético
 ultra forte teria a capacidade de impulsionar uma nave para outra dimensão"

Uma nova simulação em supercomputador mostra que a colisão de duas estrelas de 
nêutrons pode produzir naturalmente as estruturas magnéticas que se supõe impulsionar 
os jatos de partículas de alta velocidade  associados com curtas explosões de raios gama 
(GRBs = gamma-ray bursts). O estudo fornece a olhadela mais detalhada já obtida das 
forças propulsoras de algumas das explosões com maior energia do universo.

  A simulação estado-da-arte rodou por aproximadamente sete semanas no cluster 
Damiana de computadores do Instituto Albert Einstein de Potsdam, Alemanha. Ela detalha 
eventos que acontecem em 35 milissegundos – cerca de três vezes mais rápido 
que o piscar de um olho.

As GRBs estão entre os mais brilhantes eventos conhecidos, emitindo em poucos 
segundos tanta energia quanto nossa galáxia inteira em um ano. 

A maior parte desta emissão vem na forma de raios gama, a forma de luz com mais 
alta energia. 

  “Pela primeira vez, conseguimos rodar a simulação bem além da fusão e da formação do 
buraco negro”, disse Chryssa Kouveliotou, um co-autor do estudo, da Direção do Centro
 de Vôo Espacial da NASA em Huntsville, Alabama. 

“Esta é de longe a mais longa simulação deste processo, e somente em escalas de tempo 
suficientemente longas o campo magnético cresce e reorganiza a si mesmo de uma 
estrutura caótica para alguma coisa parecendo um jato”. 


Ver mais:
http://www.conhecimentohoje.com.br/Swift_recentes257_frames.htm




Máquina Z  

A máquina Z de Sandia National Laboratory. Devido à extrema alta tensão , o equipamento de

 alimentação de energia está submerso em câmaras concêntricas de 2 megalitros (2.000 m³) de óleo de transformador 

e 2,3 megalitros (2.300 m³) de água deionizada , que agem comoisoladores . 

No entanto, o pulso eletromagnético quando a máquina está descarregada causas relâmpago impressionante, 

referido como um "flashover", que pode ser visto em torno de muitos dos objetos metálicos na sala.














Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
máquina Z é o maior gerador de raios-X do mundo e foi projetado para testar materiais em 
condições de extremas  de temperatura e pressão. 

Operado pela Sandia National Laboratories , que reúne dados para ajudar na modelagem 
computacional  de armas nucleares . A máquina Z está localizado no principal site de Sandia, 
em Albuquerque , Novo México .

Ver mais:





DOAÇÃO DE AERONAVE AO PODER JUDICIÁRIO


Poder Judiciário terá trabalhos dinamizados
 
O Poder Judiciário de Mato Grosso recebeu oficialmente uma aeronave para a utilização no transporte de magistrados e demais atuações. O avião modelo Sêneca II – Bimotor, com capacidade para quatro passageiros, foi doado pela Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ). O Termo de Cooperação e Entrega foi assinado pela corregedora, ministra Eliana Calmon e pelo presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho.
 
“A aeronave permitirá que os magistrados que são obrigados a percorrer o Estado o façam de forma mais ágil. E como será compartilhado com outros órgãos, ajudará na união de ações, como por exemplo, o Protocolo Integrado que a Justiça Comum e o Tribunal Regional do Trabalho desenvolvem em conjunto. O CNJ tem capacidade de nos unir e Mato Grosso só tem a agradecer”, disse o presidente.
 
            A ministra Eliana Calmon ressaltou que a sociedade deve ter um pouco de paciência para os devidos ajustes na Justiça. “Temos uma tradição de apreender bens e deixar que se desfaçam. Mas isto está mudando. A legislação de combate ao tráfico permite que façamos as doações. Logo poderemos dizer que o Judiciário tem a velocidade de um avião e não mais de uma carroça“, disse a ministra. O secretário de Segurança Pública do Estado, Diógenes Curado informou que das quatro aeronaves disponíveis para a Segurança Pública, três chegaram por intermédio da Justiça. “Lembro que quando era delegado da Polícia Federal, tínhamos 27 aviões apreendidos por utilização do tráfico de drogas. Essa doação do CNJ é um grande préstimo“, disse o secretário.
 
            O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e Tribunal Regional do Trabalho (TRT) utilizarão a aeronave em deslocamentos no Estado. O avião ficará no Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) da Polícia Militar, no Aeroporto Internacional Marechal Rondon, em Várzea Grande, que fará a manutenção e a operacionalização do aparelho. O coordenador do Centro, tenente-coronel Everton Mourett explicou que o compartilhamento seguirá a planilha de utilização das instituições judiciais. “O Poder Judiciário trabalha com ações planejadas. Utilizaremos nestes intervalos. Isso fará com que economizemos mais, sem deixar de fazer a manutenção e o treinamento de pessoal“, sustentou.
 
A doação da aeronave faz parte do programa Espaço Livre Aeroportos, da Corregedoria Nacional de Justiça, que está removendo dos aeroportos brasileiros aeronaves sob custódia da Justiça, acelerando os processos que envolvem infraestrutura aeroportuária e transferindo aeronaves de pequeno porte apreendidas com drogas para uso compartilhado do Poder Judiciário em vários Estados do Brasil. A ministra também informou que os Estados do Amazonas, Pará, Mato Grosso e Piauí têm prioridade em decorrência da extensão territorial e dificuldades de locomoção.
 
Ela também confirmou para o primeiro semestre de 2012 a doação de outra aeronave, modelo Xingu Turbo-Hélice, com capacidade para oito passageiros, que também será compartilhada pelas mesmas instituições. A solenidade ainda teve a presença do vice-presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembargador Juvenal Pereira da Silva, do corregedor-geral da Justiça do TJMT, desembargador Márcio Vidal, presidente do Tribunal Regional do Trabalho - 23ª Região, desembargador Osmair Couto, e do diretor do Foro da Justiça Federal em Mato Grosso, juiz José Pires da Cunha.    
 
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Fotografo - ADA MARIA e MANOEL GUIMARAES

Prefeitos cassados podem ter que indenizar eleitores em MT


Publicado em :26/10/2011 às 11:48

TAMANHO DA LETRA
A A A
Reprodução
O Ministério Público Federal pede aos prefeitos cassados o ressarcimento dos gastos com a realização de novas eleições nos municípios e solicita, pela primeira vez no Brasil, o pagamento de indenização por danos morais aos eleitores e por danos extrapatrimoniais difusos.



O prefeito cassado da cidade de Rio Branco (MT), Antônio Milanezi, é o primeiro a responder a uma proposta pelo Ministério Público Federal, em conjunto com a União, que pede o ressarcimento dos gastos com a realização de novas eleições municipais e o pagamento, inédito, de indenização por danos morais aos eleitores e por danos extrapatrimoniais difusos.



Milanezi foi eleito em 2008 com 56,3% dos votos válidos para o cargo de prefeito. Em outubro de 2010, ele teve o mandato cassado por compra de votos. Segundo a decisão definitiva da Justiça Eleitoral, Antônio Milanezi foi punido com ade cassação de seu mandato porque ofereceu e custeou tratamento dentário a uma eleitora em troca do seu voto.

Como Antônio Milanezi havia obtido mais da metade dos votos válidos, sua cassação acarretou a anulação da votação como um todo, obrigando à realização de uma nova eleição municipal em Rio Branco (MT).



Gastos - A pedido do Ministério Público Federal em Mato Grosso, o TRE/MT fez o levantamento do custos de realização da nova eleição em Rio Branco, e concluiu que só com despesas diretas foram gastos R$8.400,48.



Para o procurador da República, Thiago Lemos de Andrade, a anulação de uma eleição causa não só danos materiais à União (pois repetir o pleito implica gastos), mas também danos morais aos eleitores (forçados a comparecer às urnas e alguns até mesmo a trabalhar gratuitamente para a Justiça Eleitoral no dia da votação), sem contar os prejuízos ao próprio regime democrático.



“Além dos prejuízos à Administração Municipal e dos danos diretos ao regime democrático causados pelas alternâncias de poder e pela diminuição dos mandatos, há os danos indiretos consubstanciados na desilusão popular e na descrença para com as instituições, o sistema eleitoral e a própria democracia", ressalta o procurador.



Estes são fatores de desestímulo e de redução do interesse que acabam redundando na alienação e na falta de envolvimento, de participação e de iniciativa do povo em assuntos governamentais, de um lado, e no baixíssimo índice de renovação dos quadros políticos, de outro”, ressalta o procurador.



Em Mato Grosso, quatro municípios tiveram que realizar novas eleições porque os prefeitos foram cassados por cometimento de infração eleitoral - com sentença já transitada em julgado: Rio Branco, Ribeirão Cascalheira, Santo Antônio de Leverger e Poconé.



Na ação proposta na Justiça Federal, o Ministério Público e a União fazem os seguintes pedidos:



a) o pagamento de R$ 50, mais juros, a cada eleitor que comprovadamente tenha comparecido à nova eleição;



b) o pagamento de R$ 100 a cada pessoa que tenha comprovadamente prestado serviço gratuito à Justiça Eleitoral na nova eleição como componente de mesa de votação (mesário, secretário, presidente etc.);



c) a condenação de pagar indenização por danos extrapatrimoniais difusos no valor de R$100 mil, a ser recolhido ao fundo de direitos difusos.



As informações são da assessoria do MPF


olhardireto
Da Redação

http://www.averdadeemsuasmaos.com.br/noticia.php?codigo=7781

Foto tirada agora ... as 8:10 da manhã ...

Inverti a foto ... essas crianças bagunçam as configurações do CELULAR
vou ter que arrumar ... 



Problema em CUIABÁ ... as fossas domésticas ...  o OUTRO É AS FOSSAS DOS VIADOS E PROSTITUTAS que vivem no meu pé ... haja saco, para tanta IDIOTICE.

EU TENHO QUE AGUENTAR ... mas DEUS me deu uma PACIÊNCIA DE JÔ.

FOTO TIRADA COM AS CONFIGURAÇÕES QUE ACHO MELHOR

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Hoje é aniversário do ex-Presidente LULA

Grupo Terrorista ETA teve FIM ... e sua história


Mundo: ETA anuncia fim definitivo da luta armada após 50 anos
O grupo separatista basco ETA anunciou o fim definitivo da luta armada que provocou a morte de 850 pessoas nas últimas cinco décadas.

O grupo "Pátria Basca e Liberdade" prometeu abandonar as atividades armadas em um vídeo e um comunicado escrito revelados pelo jornal basco "Gara".

Em janeiro, o ETA já havia anunciado uma trégua "geral e verificável". Mas o anúncio foi recebido com ceticismo na ocasião. Isto porque, militantes bascos já haviam desrespeitado outras tréguas no passado.

O ETA luta pela criação de um Estado independente na região conhecida como "país Basco", entre a Espanha e França.
O grupo foi criado em 1959 durante a ditadura franquista na Espanha, que baniu o idioma basco.

Em 50 anos de luta armada, 850 pessoas foram mortas em ações terroristas reivindicadas pelo ETA. Apesar de contar com um braço político, o Batasuna, o grupo é considerado uma organização terrorista por Estados Unidos e União Europeia. Mas acabou enfraquecido por operações policiais na Espanha e França, que terminaram com a prisão dos principais líderes nos últimos meses.



















































HISTÓRIA DO GRUPO ETA
O berço do ETA A O berço do ETA O berço do organização terrorista do País Basco, que acabou de anunciar um  cessar-fogo definitivo, nasceu na década de 60, quando jovens europeus escolhiam o 
caminho das armas para  transformar seus sonhos  políticos em realidade  


“Queríamos assaltar o céu.  Éramos jovens utópicos e   pensávamos que a história  estava do nosso lado. 

Acreditávamos profundamente  no nosso papel de vanguarda  revolucionária capaz de conscientizar as massas   trabalhadoras e transformar os   rumos da história. E a história,   definitivamente, nos deu com a  porta na cara.”


Adriana dá um gole em seu cappuccino sentada à mesa de um café em Roma e olha para o fundo da praça como se tentasse enxergar uma paisagem inexistente. Quem observa  sua fala pausada e suave, seus gestos lentos, que utiliza para sublinhar determinadas  frases, sua postura informal, mas elegante, e seus olhos claros, não pode imaginar que  está diante de uma mulher que militou na base das Brigadas Vermelhas desde seu início.

Sem se identificar com seu nome real, ela passou mais de uma década nas celas das  prisões italianas condenada por sua militância, até voltar a circular pelas ruas em  liberdade na condição de “dissociada”.

Adriana faz parte de uma geração de jovens europeus que optaram pela luta armada  como meio de atingir seus objetivos políticos. Uma geração cuja história começa na  Alemanha, em fevereiro de 1965, quando 2 mil estudantes protestaram em Berlim  Ocidental contra os bombardeios da força aérea americana no Vietnã. Naquele dia, um  grupo de 500 manifestantes desgarrou-se da marcha para apedrejar a fachada da
embaixada dos Estados Unidos.


Em 2 de junho de 1967, a situação recrudesceu quando um policial à paisana matou a  tiros um integrante da União de Estudantes Socialistas durante um protesto contra a   visita do xá do Irã ao país. No ano seguinte, o principal dirigente dessa organização,  Rudi Dutschke, foi ferido em um atentado por um radical de extrema direita. Os  membros da União de Estudantes saíram às ruas e pedras voaram novamente,
acompanhadas agora por coquetéis molotov. Dessas fileiras da União sairia a maioria  dos fundadores da RAF (Rotte Armee Fraktion – Fração do Exército Vermelho, em  alemão), grupo de militantes que optou por continuar a luta pela via armada.

A primeira grande ação da RAF  foi o incêndio de uma loja de  departamentos em Frankfurt,  em 2 de abril de 1968,   justificado pelos autores como  um “ato de oposição  extraparlamentar à ordem  política e social da República  Federal da Alemanha”. Dois  dias depois, a polícia prendeu os  responsáveis, entre eles Andreas  Baader e Gudrun Ensslin. A  socióloga Ulrike Meinhof  defendeu o ataque na revista de esquerda Konkret e ingressou nas fileiras do grupo. A  partir daí, a RAF ficou popularmente conhecida como “Baader-Meinhof”. Em 1970,   passou em definitivo para a clandestinidade. Para arrecadar fundos para a organização,  seus integrantes assaltaram bancos e realizaram atentados à bomba contra imóveis do
governo americano, escritórios das linhas aéreas israelenses, residências de juízes  alemães e propriedades governamentais.

Em junho de 1972, a polícia prendeu os membros mais importantes do grupo: todos  foram condenados a penas que variaram de 12 anos a prisão perpétua. Ulrike Meinhof  suicidou-se em sua cela em 1976; Baader e Ensslin fizeram o mesmo na penitenciária de   Stammheim em 1977, após o fracasso de uma ofensiva, conhecida como “outono   alemão”, visando a liberação de ambos. Na operação, a RAF executou o presidente da   central patronal alemã, Hanns Martin Schleyer e seqüestrou um avião da Lufthansa
junto com um comando da Frente Popular para a Libertação da Palestina. A ação   terminou mal e os sete militantes foram eliminados no aeroporto de Mogadiscio, na  Somália, por unidades antiterroristas alemãs.

Pouco tempo após o “outono alemão”, uma nova geração assumiu o lugar dos   fundadores presos, mas, no início dos anos 80, integrantes da velha-guarda começaram  a dar sinais de desilusão e pediram o fim das atividades armadas. A RAF continuou  ativa durante a década de 80 e parte da de 90, anunciando em1998 seu encerramento  definitivo.

Antes de se suicidar, Andreas Baader previu que as idéias dos fundadores da RAF  seriam internacionalizadas. Seguramente naquele momento ele já tinha notícias da  existência das Brigadas Vermelhas, organização marxista-leninista fundada pelo   sociólogo Renato Curcio e pelo estudante de engenharia Alberto Franceschini nas  cidades industriais do norte da Itália. Com laços muito mais estreitos com o movimento  operário que qualquer outra organização armada européia, as Brigadas Vermelhas
concentraram-se, durante seus primeiros três anos, na prática da “propaganda armada” e  no ataque aos “inimigos da classe operária” em Milão, o que faziam atirando nos  joelhos dos empresários mais intransigentes com as reivindicações trabalhistas. Em  1974, fizeram sua aparição em Gênova e Turim e iniciaram operações de seqüestro,  prática da qual se tornariam mestres.


Andreas Baader e Ulrike Meinhof, líderes da RAF na  Alemanha

Um rapto histórico

O principal golpe contra o  “coração do Estado” italiano   veio em 16 de março de 1978,  com o seqüestro de Aldo Moro,   líder da Democracia Cristã, em   pleno centro de Roma. A ação  deixou um saldo de cinco
seguranças mortos e colocou o  país em um estado de tensão  total durante 55 dias, até que o  corpo do político foi encontrado  crivado de balas dentro do  porta-malas de um carro. As  Brigadas Vermelhas haviam   pedido a libertação de uma lista  de militantes presos, mas o governo, apoiado por todo o espectro parlamentar, negara-se  a negociar.

No começo dos anos 80, o grupo tinha cerca de 500 integrantes presos. Nesse período, a polícia começou a convencer antigos militantes a colaborar em troca da diminuição de  suas penas. Foi a época dos “arrependidos”, que forneceram informações preciosas às  forças da repressão, e dos “dissociados”, como Adriana, que decidiram deixar a vida  clandestina sem denunciar seus antigos companheiros.

Apesar de muitos acharem que as Brigadas Vermelhas haviam encerrado suas  atividades nos anos 80, ações reivindicadas pela organização em 1994 e 2002  reavivaram o fantasma da luta armada na Itália. Alguns especialistas julgam que tais  ações são o “resíduo do resíduo” da organização, enquanto outros, mais ressabiados,  prevêem novos surtos do “vírus armado” em médio prazo.



O DIA EM QUE OS BASCOS PEGARAM EM ARMAS


Desde o final do século XIX, o  Partido Nacionalista Basco  lutava pela independência do  país em relação à Espanha. Em  1959, porém, um setor da  juventude do partido,  descontente com seu  imobilismo, decidiu formar um  grupo que passou a se  identificar por meio da sigla  ETA (Euskadi Ta Askatasuna –
Pátria Basca e Liberdade, em  euskera, a língua ancestral dos  bascos) e partiu para a luta  nacionalista via armas.


Nove anos depois, em 7 de  junho de 1968, o motorista da  Guarda Civil espanhola José  Pardines Arcay inspecionava  um carro com dois jovens   bascos em uma estrada em Villabona quando descobriu que a documentação do  automóvel estava irregular. Um dos jovens, Txabi Etxebarrieta, disparou à queimaroupa contra o oficial e fugiu. Apenas três horas depois, o atirador caiu mortalmente  ferido em um controle da Guarda Civil em Venta Haundi. Pardines tornou-se a primeira  vítima do ETA e Etxebarrieta, seu primeiro mártir.

Com a morte do militante, as fileiras da organização clandestina aumentaram de  maneira extraordinária. Aproveitando o momento, os militantes do ETA iniciaram uma  série de assassinatos de autoridades ligadas ao ditador Francisco Franco. A ação que  demonstrou definitivamente o poder de fogo da organização foi realizada em 20 de  dezembro de 1973: o assassinato do então primeiro-ministro da Espanha, Luis Carrero
Blanco, o homem que deveria substituir Franco no comando do país. A operação  significou um verdadeiro terremoto nas fundações de uma ditadura que começava a ruir.

Logo após a ação, o ETA dividiu-se em um braço militar, que defendia a continuação da  luta armada, e outro político-militar, que começava a pensar em uma solução política  para a questão basca. Com a morte de Franco em 1975, a Espanha iniciou a transição  rumo à democracia. A vertente político-militar participava cada vez mais de campanhas  de reivindicações populares e, em setembro de 1982, anunciou sua dissolução. A  vertente militar, por sua vez, intensificou as ações contra o exército espanhol e as forças
de segurança no final dos anos 70. Em 1980, bateram seu recorde de assassinatos: 11  em apenas 20 dias.
Membros do ETA reivindicam atentado contra um   palácio na cidade francesa de Moncla, em entrevista
coletiva de 23 de fevereiro de 1980Xavier Vinader é jornalista com longa trajetória de investigação das organizações  armadas. Ex-presidente da organização Repórteres Sem Fronteiras, é um dos maiores
especialistas na história do ETA e autor de Operación Lobo - Memorias de un infiltrado   en ETA
         


Blog do Rosuca
www.blogdorosuca.wordpress.com


http://blogdorosuca.files.wordpress.com/2011/10/o-berc3a7o-do-eta.pdf

Hitler era um pervertido sexual...


Hitler era um pervertido sexual. FALSO!

Impotente, homossexual não assumido, pedófilo. Os desvios e frustrações sexuais do Führer influenciaram seu governo, certo? Errado!
por: Olivier Tosseri