segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Fórum mostra como preservar água é essencial ao ambiente e ao homem


Debate no SWU apresentou soluções de despoluição e descontaminação. Céline Cousteau apresentou vídeo de baleia enroscada em rede de pesca.


A necessidade de se preservar a água para o consumo humano e sobrevivência dos rios e ecossistemas marinhos foi defendida pelos participantes do primeiro painel do Fórum Global de Sustentabilidade do SWU desta segunda-feira (14), em Paulínia (SP).
Os ambientalistas David de Rothschild, Céline Cousteau apontaram a importância de se divulgar para o mundo o que deve ser feito para resolver problemas relacionados à contaminação dos oceanos. “Como proteger o que você não entende? Temos muita coisa para aprender”, disse Céline Cousteau, que mesmo grávida veio ao Brasil para participar do encontro.
A ambientalista Céline Cousteau fala durante primeiro painel do Fórum Global de Sustentabilidade do SWU nesta segunda-feira (14) (Foto: Eduardo Carvalho/G1)A ambientalista Céline Cousteau fala durante primeiro painel do Fórum Global de Sustentabilidade do SWU nesta segunda-feira (14) (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
Neta do oceanógrafo e documentarista Jacques Cousteau, ela produz pequenos documentários para divulgar soluções para problemas ambientais. Durante a palestra, comentou que o ser humano é preguiçoso para tentar resolver os problemas e mostrou um vídeo com uma baleia que se enroscou em uma rede de pesca e, por isso, ficou machucada. “Essa é só uma rede. Imaginem quantas mais há por aí", disse.
Rothschild, britânico que navegou por cerca de quatro meses pelo Oceano Pacífico em um barco montado a partir de garrafas plásticas, criticou a forma de “engajamento virtual” que ocorre atualmente em contraposição a ações efetivas que as pessoas poderiam fazer. "As pessoas vão lá e curtem o 'Salve o urso polar' nas redes sociais. O urso polar nem sabe que você curtiu", ironiza.
O britânico disse que o ego de políticos tem se sobressaído ao poder de decisão deles, impedindo ações concretas de preservação ambiental e considera a construção da Usina de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, como um “estúpido bloco de concreto” que bloqueia a fluidez da natureza. “A natureza é fluida. Mas nossa fluidez foi trocada pelo ego”, comenta.

Água para todos

O surfista americano Jon Rose aproveitou o fórum para divulgar o trabalho de sua organização “Waves for Water”, que distribui filtros de purificação com baixo custo para consumo de água em regiões de escassez.
Debatedores do primeiro painel desta segunda-feira (14) do Fórum Global de Sustentabilidade do SWU interagiram com o público (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Debatedores do primeiro painel desta segunda-feira (14) do Fórum Global de Sustentabilidade do SWU interagiram com o público (Foto: Eduardo Carvalho/G1)
Rose contou a experiência que teve na Amazônia com comunidades ribeirinhas que tinham dificuldade de encontrar água potável para consumo. Diante deste argumento, ele propôs o ativismo humanitário "de guerrilha": "Quantas pessoas viajam pelo mundo todos os anos? Por que cada viajante não pode levar um filtro de água para algum lugar que necessite?", indagou.
O ambientalista Fábio Feldman traçou um histórico do ambientalismo no Fórum e explicou o porquê da importância do encontro da Rio+20, cúpula da Organização das Nações Unidas que debaterá o desenvolvimento sustentável em 2012, no Rio de Janeiro.
A pesquisadora Milena Boniolo apresentou sua pesquisa científica que utiliza cascas de banana para retirar metais pesados da água. Ela fez críticas às dificuldades encontradas pelo meio científico para aplicar as técnicas no cotidiano e ainda ressaltou a necessidade de se pensar na origem dos produtos comprados.
“Temos que começar a nos questionar sobre a origem das coisas que compramos, sobre a legalidade disto. Por que quantos heróis vão ter que morrer para continuarmos a ter essas coisas”, disse se referindo ao casal de extrativistas José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo, mortos em Ipixuna (PA) devido a um conflito com madeireiros.

Copa e Olimpíadas podem consolidar democracia do Brasil, diz Bob Geldof


Eventos serão teste para resolver problemas da população, diz músico. Organizador do Live Aid participou do Fórum de Sustentabilidade do SWU.


O músico Bob Geldof, que participou nesta segunda-feira (14) do segundo painel do Fórum Global de Sustentabilidade do SWU, que acontece em Paulínia (SP), disse que o Brasil pode ser líder mundial na questão ambiental e que a democracia do país pode amadurecer com a realização da Copa em 2014 e com as Olimpíadas em 2016.
“Será um teste para que o país resolva problemas que afetam a população. Mas isto só vai acontecer se vocês mostrarem que estão evoluindo. As pessoas têm que organizar um ativismo no Brasil durante este período e a questão ambiental está em suas mãos”, afirma o músico britânico, organizador dos concertos Live Aid e Live 8.
Para Bob, o fato de o Brasil ter uma grande produção de commodities contribui para lutar contra a pobreza. “Isto vai fazer com que o mundo siga vocês”, disse.
Bob Geldof (Foto: Dennis Barbosa/G1)Bob Geldof conversa com jornalistas em Paulínia. (Foto: Dennis Barbosa/G1)
Energia renovável

O debate também focou na questão das energias sustentáveis e o impacto da falta de energia em comunidades carentes.
Julia Craik, criadora de um estúdio de gravação musical alimentado por energia solar, contou durante o fórum que percebeu que o mercado pedia algo diferente, por isso resolveu construir o estúdio sustentável.
Mesmo sendo localizado na chuvosa Londres, no Reino Unido, ele é capaz de produzir energia suficiente para as gravações e ainda há um excedente que é fornecido à rede de energia pública.
Ajuda à África

Também foi apresentado o trabalho da organização Solar Aid, do britânico Steve Andrews, que tenta banir de países africanos o uso de lamparinas de querosene até o fim desta década.
Para isso, a ONG instala placas fotovoltaicas em comunidades pobres, o que permite melhorias na infraestrutura dessas localidades como eficiência no atendimento à saúde e elevação dos níveis educacionais.
De acordo com Andrews, as lâmpadas de querosene provocam muitos acidentes nas moradias, com casos de mortes, além de emitir fumaça tóxica. Seu projeto, segundo ele, já elevou as notas de estudantes em algumas localidades e ainda evitou mais gastos de famílias que chegavam a consumir até 70% salário para comprar querosene.
“Não acredito que a caridade pode resolver todos os problemas da África. A iniciativa privada tem que levar energia para lá”, disse, ao cobrar ajuda para o continente menos desenvolvido do mundo.
Steve Andrews fala sobre a iniciativa de levar luz gerada por energia solar para comunidades pobres da África (Foto: Eduardo Carvalho/G1)Steve Andrews fala sobre a iniciativa de levar luz gerada por energia solar para comunidades pobres da África (Foto: Eduardo Carvalho/G1)

Ação imediata no Brasil

A mudança de postura da população foi também debatido por Marcelo Furtado, diretor do Greenpeace no Brasil. De acordo com Furtado, para ter um mundo sustentável é preciso que as pessoas se levantem e fiquem indignadas com o que acontece.
Ele comentou sobre a modificação do Código Florestal, em trâmite no Congresso, e disse que a modificação só vai elevar os índices de desmatamento e de conflitos agrários.

Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB, é acusado de "mamar", há 13 anos...


FISCALIZANDO O FISCAL - Ophir Cavalcante, presidente nacional da OAB, é acusado de "mamar", há 13 anos, licença remunerada indevida de 20 mil mensais do pobre Estado do Pará.

13/11/2011 - 19:55:00
Ophir Cavalcante, como presidente nacional da OAB, foi um dos principais organizadores da Marcha contra a Corrupção, em 12 de outubro, em Brasília.
Ophir Cavalcante, como presidente nacional da OAB, foi um dos principais organizadores da Marcha contra a Corrupção, em 12 de outubro, em Brasília.



A notícia, divulgada pela Folha de S. Paulo, na edição deste domingo, até agora não mereceu nenhuma contestação por parte do Conselho Federal da OAB. Confiram o que escreveu sobre o assunto o blogueiro Miro Borges:


OAB fará uma marcha contra Ophir?
Por Altamiro Borges


Ophir Cavalcante, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), ganhou os holofotes da mídia nos últimos meses com a sua “pregação pela ética na política”. Revistonas, jornalões e TVs o entrevistam quase que diariamente. Ele passou a ser um dos líderes da operação derruba-ministro da mídia demotucana, que visa enquadrar e sangrar a presidenta Dilma Rousseff.


Apesar das resistências internas, Ophir envolveu a própria OAB – que teve papel de destaque na luta pela democratização do país – na convocação das chamadas “marchas contra a corrupção”. Nos atos já ocorridos, ele virou a estrela, junto com alguns chefões demotucanos. Mas o mundo dá voltas e prega surpresas. Agora é o seu nome que aparece numa grave denúncia, publicada sem maior escarcéu na Folha:

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Presidente da OAB é acusado de receber R$ 1,5 mi em salário ilegal

Elvira Lobato

O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Filgueiras Cavalcante Júnior, é acusado de receber licença remunerada indevida de R$ 20 mil mensais do Estado do Pará.

A ação civil pública foi proposta na semana passada por dois advogados paraenses em meio a uma crise entre a OAB nacional e a seccional do Pará, que está sob intervenção. Um dos autores da ação, Eduardo Imbiriba de Castro, é conselheiro da seccional.

Segundo os acusadores, Ophir Cavalcante, que é paraense, está em licença remunerada do Estado há 13 anos – o que não seria permitido pela legislação estadual –, mas advoga para clientes privados e empresas estatais. Eles querem que Cavalcante devolva ao Estado os benefícios acumulados, que somariam cerca de R$ 1,5 milhão.

Cavalcante é procurador do Estado do Pará. De acordo com os autores da ação, ele tirou a primeira licença remunerada em fevereiro de 1998 para ser vice-presidente da OAB-PA. Em 2001, elegeu-se presidente da seccional, e a Procuradoria prorrogou o benefício por mais três anos. Reeleito em 2004, a licença remunerada foi renovada.

O fato se repetiu em 2007, quando Cavalcante se elegeu diretor do Conselho Federal da OAB, e outra vez em 2010, quando se tornou presidente nacional da entidade. Segundo os autores da ação, a lei autoriza o benefício para mandatos em sindicatos, associações de classe, federações e confederações. Alegam que a OAB não é órgão de representação classista dos procuradores. Além disso, a lei só permitiria uma prorrogação do benefício.


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Um baque no plano golpista


A denúncia de que Ophir Cavalcante, um dos líderes das “marchas contra a corrupção”, recebe R$ 20 mil mensais sem trabalhar – e que já garfou R$ 1,5 milhão dos cofres públicos – deve atrapalhar os planos de alguns golpistas. Como ficam os demotucanos e os “calunistas” da mídia, como Eliane Cantanhêde, que apostaram todas as suas fichas neste “movimento dos indignados”?

Será que eles agora eles vão convocar uma “marcha” para apurar as denúncias contra o presidente da OAB? Será que a entidade, hoje sob domínio dos poderosos escritórios de advocacia, vai exigir a renúncia de Ophir Cavalcante?

Será que a Veja, a TV Globo e os jornalões darão capa para a explosiva denúncia? Cantanhêde, fale alguma coisa!

http://www.paginadoenock.com.br/home/post/10196

Ceará, do MCCE, vai à Justiça e pede imediato afastamento de Valter Albano do comando do Tribunal de Contas.


Conselheiro é acusado de favorecer uma querida assessora com cargo vitalício que garante a ela salário de mais de 20 mil.

13/11/2011 - 10:12:00
Valter Albano com Ceará e Vilson Nery: MCCE, agora, que a cabeça do presidente do TCE Valter Albano com Ceará e Vilson Nery: MCCE, agora, que a cabeça do presidente do TCE
Jaqueline Jacobsen Marques, auditora cuja nomeação é alvo de questionamento na Justiça Jaqueline Jacobsen Marques, auditora cuja nomeação é alvo de questionamento na Justiça
LEIA AQUI INTEIRO TEOR DA AÇÃO DO CEARÁ CONTRA VALTER ALBANO
Cercado de um sepulcral silêncio na maior parte da chamada grande mídia mato-grossense, a batalha dos movimentos sociais contra possíveis irregularidades na gestão do Tribunal de Contas do Estadode Mato Grosso prossegue, com novos desdobramentos nos balcões do Fórum de Cuiabá. Tal como a Assembléia Legislativa, do notório deputado Geraldo Riva, os conselheiros do Tribunal de Contas (orientados por assessores como Américo Corrêa, Dora Lemes e outros que tais, que antigamente já brilharam como repórteres na imprensa de Mato Grosso) parece que também aprenderam a lição e estariam espalhando a grana de sua propaganda institucional pelas principais emissoras de televisão, jornais e sites da capital, procurando fazer com que todos os "top of mind" do nosso jornalismo virem a cara diante dos questionamentos que são feitos quanto a moralidade pública naquela tão questionada repartição pública, pretensamente criada para proteger os cofres públicos - e não para ampliar o costumeiro assaque que se faz contra eles. Pelo que vimos no noticiário da TV Centro América, isto não funcionou com os comandados de Ulisses Serontini, pelo menos neste caso do TCE-MT - só que quem procura a matéria do MTTV de sexta-feira sobre a ação do MCCE, no site do G1 Mato Grosso, para revê-la não encontra.

Mas deixemos o nariz de cera e vamos aos fatos. Nesta sexta-feira, dia 11 de novembro, o auxiliar administrativo Antonio Cavalcante, mais conhecido como Ceará, persistente militante dos movimentos de combate à corrupção em nosso Estado, e um pioneiro desta causa em nosso País, ingressou com ação civil publica contra o ainda presidente do TCE-MT Válter Albano (José Carlos Novelli assume o trono no Palácio de Contas no início do ano, certamente em meio a muita festa e paparico dos jornalistas amigos e da mídia amestrada). Alega o Ceará, através do seu advogado, Vilson Nery, em questionamento que será decidido pelo juiz Luis Bertolucci, da Vara Especializada em Ação Popular e Ação Civil Pública,  que Válter Albano, na calada do dia e/ou da noite, teria montado uma esquema para favorecer  assessora muito próxima a ele, com a sua nomeação sem concurso específico, entre quatro auditores substitutos de conselheiro. Essas quatro novas e privilegiadas funções haviam sido criadas em 18 de outubro deste ano - e Valter Albano, segundo informa o Ceará, tão logo a criação dos cargos se consumou, correu a nomear esses assessores, e a sua querida assessora, entre eles, desafiando a legislação em vigor, segundo argumenta o coordenador do MCCE MT.
Em nota, a assessoria de comunicação de Valter Albano rebateu que "nenhum dos candidatos aprovados era assessor de confiança de conselheiro do Tribunal de Contas". Na reportagem divulgada pela TVCA, a nomeada Jaqueline Jacobsen Marques negava qualquer possível favorecimento dizendo que, se teve alguma proteção foi de Deus, que lhe orientou para fazer uma boa prova.

Enquanto aguardamos que a TVCA disponibilize no G1 Mato Grosso cópia da reportagem sobre o caso do TCE, veiculada no MTTV 2ª edição, de sexta-feira, você pode conferir abaixo, informe do MCCE sobre a sua iniciativa de ação popular e, logo abaixo, nota de esclarecimento distribuida, também na sexta-feira, pela Secretaria de Comunicação do TCE-MT e o inteiro teor da ação do MCCE. (EC)
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MCCE ACIONA TRIBUNAL DE CONTAS NA JUSTIÇA


Na tarde desta sexta feira (11/11) o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) ingressou com uma ação popular na Vara Especializada, em Cuiabá, pedindo o afastamento do atual presidente do Tribunal de Contas, conselheiro Valter Albano, e a anulação da lei que criou mais quatro cargos de auditor substituto. Segundo entende o MCCE, a lei é ilegal e inconstitucional, porque fere dispositivos da Constituição Federal de 1988.


Por iniciativa do TCE e de seu presidente, Conselheiro Valter Albano, foi editada a Lei Complementar estadual número 439/2011 (Diário Oficial 25666, de 18/10/2011 página 01) que, entre outras alterações na estrutura da Corte, criou mais quatro cargos de auditor substituto de conselheiro. Em seguida, o próprio Valter Albano fez um ‘aproveitamento’ de candidatos classificados em cadastro reserva de um concurso antigo, realizado há cerca de quatro anos (meados de 2007).


“A criação de quatro novos cargos de auditor substituto deveria importar na realização de um novo concurso público, dando chance igual a todos”, opina o advogado Vilson Nery, do MCCE. Na ação popular os autores pedem à Justiça para que anule as convocações e nomeações dos candidatos do cadastro reserva. O salário de cada um dos novos nomeados é de mais de vinte mil reais (R$ 20.000,00) por mês e o cargo é vitalício, emprego prá ‘vida inteira’, com direito a foro privilegiado.


O MCCE informa, no processo, que as despesas atuais do TCE com folha de pagamento superam a marca de 1,4% da receita corrente líquida do Estado e o limite legal é de 1,3%. Logo, criar cargos e nomear pessoas em tais condições também viola a Lei de Responsabilidade Fiscal.


A situação preocupa o coordenador do MCCE, Antonio Cavalcante Filho, o Ceará, que justifica: “Nós devemos valorizar o controle realizado pelo Tribunal de Contas e respeitar a instituição, por isso a ação pretende anular os atos não hígidos, para que não pairem dúvidas sobre os julgamentos ali realizados”.


Além da anulação dos efeitos da lei e dos atos de posse dos novos auditores, a ação popular pede punição a Valter Albano, com a perda da função pública e outras sanções da Lei de Improbidade Administrativa. É que uma das candidatas aprovadas no cadastro reserva era sua assessora, e ele presidiu a Comissão do Concurso Público 001/2007, o que implicaria em vedação. A assessora também foi nomeada por Valter Albano para o novo cargo.


Deste modo, os atos administrativos contêm vícios insanáveis, por não observar os princípios da impessoalidade, moralidade e finalidade, resultando em desvio de poder e improbidade administrativa.

Além da anulação dos atos e punição a Valter Albano, o MCCE pede para que seja imposta ao TCE a obrigação de realizar um novo concurso, para os novos cargos de auditor substituto. O salário está entre os mais altos do funcionalismo público e supera a casa dos vinte mil reais mensais, devendo interessar a muitos bons candidatos.



Com informações do MCCE MT
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OUTRO LADO

Nota de Esclarecimento sobre Concurso para Auditor Substituto de Conselheiro


O Tribunal de Contas de Mato Grosso esclarece à sociedade mato-grossense que o concurso público de abrangência nacional, iniciado em 2007, para escolha de auditores substitutos de conselheiros e procuradores de contas em momento algum foi questionado administrativa ou judicialmente. Desde 2008, o TCE-MT vem convocando e empossando candidatos classificados para as duas carreiras, cuja existência tem previsão constitucional, e nunca houve um sequer pronunciamento contrário a validade do concurso.

Informa que todos os 623 candidatos submeteram-se a igual avaliação realizada pela Fundação Escola Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul (FMP), entidade responsável pela elaboração, correção de provas e análise de títulos e recursos. A FMP, com total independência, recebeu 69 recursos referentes a 58 questões, das quais cinco foram anuladas e, os pontos, atribuídos indistintamente a todos os concorrentes. Esclarece ainda que nenhuma decisão a esse respeito foi tomada pela Comissão Especial do Concurso do TCE, que é também composta por representantes da OAB e CRC Regionais, uma vez que não lhe competia tal decisão.

Informa ainda que nenhum dos candidatos aprovados era assessor de confiança de conselheiro do Tribunal de Contas. Os servidores do TCE-MT, que passaram nesse concurso público, eram funcionários concursados da carreira de auditor público externo, não existindo nenhum impedimento legal para que eles ou quaisquer outros servidores disputassem o certame. Tanto que inúmeros servidores efetivos se inscreveram e se submeteram ao concurso.

 Esclarece ainda que a convocação de quatro novos classificados neste ano foi tomada para atender a criação de duas Câmaras Técnicas de Julgamento, que a partir de 2012 ficarão responsáveis pela apreciação e julgamento de contas anuais e processos diversos relativos a todos os órgãos públicos da administração indireta de Municípios e do Estado. A criação de Câmaras de Julgamento obedece a uma orientação do Supremo Tribunal Federal, porém segue parâmetros comuns a praticamente todos os Tribunais de Poder Judiciário ou de Contas do Brasil.

O Tribunal de Contas de Mato Grosso lamenta que por pura má fé e negação aos preceitos constitucionais e legais, algumas pessoas insistem em rejeitar e criticar a existência da carreira de auditor substituto de conselheiro e a criação de Câmaras Técnicas de Julgamento, difundindo inverdades ou informações maliciosamente truncadas.

 São pessoas que não conseguem perceber a evolução do TCE-MT, que vem a cada ano se qualificando e aperfeiçoando, seja para fazer frente a crescente demanda de processos – que aumentou de 5.000, em 2008, para 12.000, em 2011 –, seja para cumprir com eficiência sua missão de fiscalizar a gestão dos recursos públicos. As mais de 30 visitas técnicas que o TCE-MT recebeu nos últimos três anos de outros Tribunais de Contas do Brasil, de outros países e de Tribunais do Poder Judiciário, interessados em entender a evolução e o salto de qualidade do Tribunal de Contas de Mato Grosso, falam por si.

Cuiabá, 11 de novembro de 2011


Assessoria Especial de Comunicação
Tribunal de Contas de Mato Grosso

A velha senhora deve dar mais detalhes sobre seu esforço para livrar o Judiciário dos bandidos de toga


Na véspera de nova Marcha Nacional contra a Corrupção, Eliana Calmon será sabatinada no Roda Viva. Programa vai ao ar, nesta segunda, na TV Cultura. A velha senhora deve dar mais detalhes sobre seu esforço para livrar o Judiciário dos bandidos de toga

14/11/2011 - 08:15:00
Eliana Calmon conversa com Clayton Arantes, produtor rural de Sinop que fez greve de fome para questionar decisões do juiz Paulo Martini
Eliana Calmon conversa com Clayton Arantes, produtor rural de Sinop que fez greve de fome para questionar decisões do juiz Paulo Martini
Corregedora Nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon deve divulgar, em breve, relatório de inspeção realizada pelo CNJ no Tribunal de Mato Grosso
Corregedora Nacional de Justiça, a ministra Eliana Calmon deve divulgar, em breve, relatório de inspeção realizada pelo CNJ no Tribunal de Mato Grosso

A corregedora nacional de Justiça, ministra Eliana Calmon, ocupará o centro do Roda Viva nesta segunda-feira (14/11), ao vivo, a partir das 21h, no horário de Mato Grosso, na TV Cultura.

Durante a entrevista, conduzida pelo apresentador Mario Sergio Conti, a jurista deve falar, entre outros temas, sobre a corrupção no Judiciário e a crise instalada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O Roda Viva é exibido em multiplataformas, podendo ser assistido no Portal cmais+, no Facebook e em iPod, iPhones e iPads.

A bancada de entrevistadores será formada por Frederico Vasconcelos (repórter especial do jornal Folha de S. Paulo e editor do blog do Fred, na Folha.com e no UOL), Felipe Recondo (repórter do jornal O Estado de S. Paulo, especializado na cobertura do Judiciário), Germano Oliveira (chefe de redação da sucursal do jornal O Globo em São Paulo), Mário Simas Filho (diretor de redação da revista Istoé), Marina Amaral (jornalista e diretora da Pública - Agência de Jornalismo Investigativo) e Sérgio Renault (advogado, ex-secretário da reforma do Judiciário). O programa também conta com a participação do cartunista Paulo Caruso, com suas célebres charges.

http://www.paginadoenock.com.br/home/post/10197