O Sistema das Igrejas no Sacro Império Romano-Germânico[editar]
Nesta fase, havia uma confusão entre o Estado e a Igreja (Religião), até mesmo por uma questão de conveniência.
O
Cáiser alemão teve de reconhecer que os
feudos não eram suficientes para administrar a sua terra. Havia dentre os
vassalos a tendência de transformar as propriedades feudais em propriedades hereditárias próprias, tirando-as da influência do Cáiser.
Durante o Terceiro Reich[editar]
Foi criada em julho de
1933, quando os representantes das igrejas protestantes alemãs que se sujeitaram a isso (na maioria dos casos, forçadamente) escreveram uma constituição para uma Igreja do Reich, criada a partir da fusão das 28
igrejas luteranas e reformistas alemães, que englobavam em torno de 48 milhões de adeptos. Sua criação foi formalmente reconhecida pelo
Reichstag no dia
14 de julho.
7 Adolf Hitler disse: "
Por meu intermédio, a igreja Protestante poderia tornar-se a igreja oficial, como na Inglaterra".
8 Apesar da tentativa do partido nazista, a Igreja do Reich porém não conseguiria nazificar com êxito os protestantes e, já em 1934, suas relações com a Alemanha nazista começaram a se deteriorar, e a partir de 1936, os resistentes que não se sujeitaram a força do Reich, passaram a ser presos e mortos.
1. A Igreja Nacional do Reich da Alemanha afirma categoricamente o direito e o poder exclusivos de controlar todas as igrejas na jurisdição do Reich: declara serem elas as igrejas nacionais do
Reich alemão.
5. A Igreja Nacional se dispõe a exterminar irrevogavelmente (…) as crenças cristãs estranhas e estrangeiras trazidas para a Alemanha no malfadado ano de
800.
8. O
ariano Jesus, teria lutado corajosamente para destruir o
Judaísmo e teria caído vítima na luta, assim os alemães agora estariam exortados a chegar a serem vencedores na própria luta de Jesus contra os judeus.
13. A Igreja Nacional exige a imediata publicação da cessação e difusão da
Bíblia na Alemanha.
14. A Igreja Nacional declara que para ela, e consequentemente, para toda a nação alemã, ficou decidido que
Minha Luta, do
Führer, é o maior de todos os documentos. Ele (…) não somente contém a maior, mas incorpora a mais pura e verdadeira moral para a vida atual e futura de nossa nação.
18. A Igreja Nacional retirará de seus altares todos os crucifixos, bíblias e santos. Sobre os altares não deve haver nada além de Minha luta (para a nação germânica e , portanto, para Deus o livro mais sagrado) e à esquerda do altar uma espada.
30. No dia de sua fundação a cruz cristã deve ser removida de todas as igrejas, catedrais e capelas e deve ser substituída pelo único símbolo inconquistável – a
suástica.
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Segundo Shirer, após "cristão alemães" (entre aspas) fizeram uma reunião liderada pelo líder de uma seita, Reinhard Krause, em novembro de 1933, que propôs o abandono do Antigo Testamento e a revisão do Novo Testamento; estes que exigiam a retirada do
Antigo Testamento e reformulação do
Novo Testamento, reunidos, solicitavam fidelidade dos pastores à Hitler, e insistiam que fossem retirados os judeus das igrejas. O Bispo Muller desautorizou o Krause
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O Bispo e clero do Reich[editar]
Discurso de Ludwig Müller após a sua posse formal como Bispo Reich em
Berliner Dom, 23 Setembro de 1934.
Imediatamente após a criação da Igreja do reich, surgiu uma luta para a eleição de seu Bispo. O
Führer Adolf Hitler insistia que ele devia ser dado à
Ludwig Müller, o conselheiro de Hitler em assuntos da Igreja Protestante e chefe dos "cristãos alemães" (um grupo protestante neo-
pagão).
13 Os dirigentes da Federação das Igrejas propuseram o pastor
Friedrich von Bodelschwing, porém, o governo nazista interveio, dissolveu uma quantidade de organizações eclesiásticas provinciais, suspendeu diversos importantes dignitários das igrejas protestantes, utilizando a
S.A e a
Gestapo, aterrorizando os que apoiavam Bodelschwing.
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Na véspera da eleição dos delegados ao sínodo que escolheria o bispo do Reich, Hitler pessoalmente ocupou o rádio para exortar à eleição os cristãos alemães, dos quais Müller era candidato. Bodelschwing retirou sua candidatura, e a eleição apresentou uma maioria de cristãos alemães que em setembro, no sínodo de Wittemberg, local escolhido por ser onde
Martinho Lutero pela primeira vez desafiara a
Igreja Católica, Müller foi eleito bispo do Reich. Uma vez que Lutero foi antisemita,
14 15 16 frequentemente os líderes nazistas apelavam para seus escritos para justificarem seus pontos de vista, por exemplo, em
5 de outubro de 1933, o Pastor
Wilhelm Rehm de
Reutlingen, declarou publicamente, que "
Hitler não teria sido possível, sem Martinho Lutero".
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No dia seguinte a posse Müller, o dr.
Reinhard Kraise propôs em uma reunião que o
Antigo Testamento, de origem judaica fosse abandonado e o
Novo Testamento fosse revisto de acordo com as doutrinas nazistas, mais sua idéia foi considerada exageradamente extremista e foi abandonada e Kraise suspenso. Müller não foi capaz de estabelecer a unidade ou nazificar completamente as igrejas protestantes, renunciando no final de
1935 depois que a
Gestapo prendera setecentos pastores da Igreja Confessional, a opositora da Igreja do Reich.
Confrontos com a Igreja Confessional[editar]
Em oposição a Igreja do Reich o pastor
Martin Niemöller, já em 1934, constituía resistência espiritual e discordava de algumas ideologias nazistas. Tornou-se o líder da
Igreja Confessional e da
Liga de Emergência dos Pastores, em
1934, no Sínodo Geral, em
Barmen, e
Dahlem, a Igreja Confessional declarou-se a legítima igreja protestante da Alemanha e estabeleceu uma direção provisória, em oposição a Igreja do Reich, assim havia dois grupos afirmando constituírem legalmente a igreja.
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Já em julho de
1935, Hitler indicara um advogado nazista, dr.
Hans Kerrl para o cargo de Ministro de Negócios da Igreja, com instrução de conduzir acordo com a resistência espiritual protestante. Kerrl obteve grande sucesso inicialmente, organizando um Comitê Eclesiástico dirigido pelo dr. Zöllner. Niemöller cooperou com o Comitê, embora o grupo de Niemöller ainda afirmasse ser a única igreja legítima, em oposição à Igreja do Reich. Então, no final de 1935, houve a prisão de 700 pastores da Igreja Confessional pela Gestapo. Após as prisões, o Capelão nazista do exército, a despeito da sua intimidade com Hitler, renunciou ao cargo e saiu de cena. Em 1936, Niemöller enviar uma carta a Hitler e acusa o regime nazista de anticristão e anti-semitismo. Como reação, Igreja Confessional teria seus fundos confiscados, proibira-se que fizesse coletas e centenas de seus pastores foram presos e alguns mortos. Zöllner se demitira em 1937 por ter sido impedido de visitar alguns pastores presos pela Gestapo em Lübeck, e foi acusado por Kerrl de não ter conseguido avaliar a doutrina nazista corretamente, revelando a hostilidade do governo perante a igreja protestante e católica:
"O Partido [disse Kerrl] se fundamenta no cristianismo positivo, o nacional-socialismo (…) O nacional-socialismo é a execução da vontade de Deus (…) A vontade de Deus revela-se no sangue alemão (…) O dr. Zölnner e o conde Galen [bispo católico de Münster] quiseram convencer-me de que o cristianismo consiste na fé em Cristo, como Filho de Deus. Isso fêz-me rir (…) Não, o cristianismo não depende do credo dos apóstolos (…) O verdadeiro cristianismo é representado pelo partido, e o povo germânico é agora convocado pelo partido, e especialmente pelo Führer, para realizar o verdadeiro cristianismo (…) O Führer é o precursor de uma nova revelação." 18
Niemöller foi preso em 1937, após oito meses foi julgado e condenado sete meses de cárcere e multa de 2.000 marcos, como já cumpriu a pena além do tempo enquanto aguardava o julgamento, foi libertado e logo depois preso pela
Gestapo no
Campo de concentração de Sachnhausen e depois em
Dachau. No mesmo ano, 807 pastores e leigos da Igreja Confessional foram presos e a resistência decaiu.
A maioria dos pastores protestantes submeteu-se, ante o terror nazista, como, aliás, quase todos na Alemanha, à Igreja do Reich. Na primavera de 1937, um respeitado bispo protestante foi induzido por Kelrr a fazer uma declaração, com aparência de humilhação ao homem de fé, favoráveis ao
nazismo, e em 1938, por obrigação legal, diversos pastores prestaram juramente de fidelidade à Hitler. Segundo Willian L Shirer,
a perseguição aos protestantes e católicos pelo nazismo dividiu o povo alemão ou mesmo abalou a grande maioria dele. Um povo que havia tão facilmente entregado a liberdade política não estaria disposto a morrer ou ser preso pela liberdade religiosa.
7 Em
1945, em decorrência da derrota da Alemanha nazista, a Igreja do Reich se dividiria novamente em suas instituições originais.
PESQUISA:
DEMOCRÁCIA
As Democracias podem ser divididas em diferentes tipos, baseado em um número de distinções. A distinção mais importante acontece entre
democracia direta (algumas vezes chamada "democracia pura"), quando o povo expressa a sua vontade por voto direto em cada assunto particular, e a
democracia representativa (algumas vezes chamada "democracia indireta"), quando o povo expressa sua vontade por meio da eleição de representantes que tomam decisões em nome daqueles que os elegeram.
PESQUISA:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Democracia
COMO PODE SER DEFINIDA A DEMOCRÁCIA, NOS REGIMES POLITICOS EXISTEM:
O presidencialismo é um sistema de governo no qual o presidente da república é chefe de governo e chefe de Estado. Como chefe de Estado, é ele quem escolhe os chefes dos grandes departamentos ou ministérios. Juridicamente, o presidencialismo se caracteriza pela separação de poderesLegislativo, Judiciário e Executivo.
O sistema parlamentarista ou parlamentarismo é um sistema de governo no qual o Chefe de Estado não é eleito diretamente pelo povo, não podendo, por conseguinte, exercer livremente os poderes que lhe são atribuidos pela Constituição (só os exerce a pedido do governo) por falta de legitimidade democrática; e o governo responde politicamente perante o parlamento, o que em sentido estrito significa que o parlamento pode forçar a demissão do governo através da aprovação de uma moção de censura ou da rejeição de uma moção de confiança.1 2
Uma
monarquia constitucional ou
monarquia parlamentarista é um sistema político que reconhece um
monarca eleito ou hereditário como
chefe do Estado, mas em que há uma
constituição (série de leis fundamentais) que limita os poderes do monarca.
As monarquias constitucionais modernas obedecem freqüentemente a um sistema de separação de poderes, e o monarca é o chefe (simbólico) do
poder executivo.